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Polícia identifica motociclista suspeito de causar confusão na Terceira Ponte

O motociclista, que já tem passagem pela justiça, foi identificado como Carlos Henrique Pereira Zaneti, de 27 anos. Ele quebrou o retrovisor de um carro com o capacete que utilizava

O motociclista prestará depoimento nesta quarta-feira (15) Foto: TV Vitória

A polícia identificou o autor da confusão ocorrida nesta segunda-feira (13), na Terceira Ponte. Após ter a moto atingida por uma caminhonete, Carlos Henrique Pereira Zanet, de 27 anos, desce da motocicleta e quebra o retrovisor do veículo com o capacete. 

De acordo com o delegado Alberto Roque, da Delegacia de Delitos de Trânsito, testemunhas filmaram toda a confusão e as imagens se espalharam pelas redes sociais, o que ajudou a polícia identificar o motoqueiro.

“Também conseguimos identificar a placa do veículo e através dela identificamos o proprietário e pelas redes sociais conseguimos fotos do acusado e mostramos para a vítima que reconheceu o Carlos Henrique Pereira Zaneti como sendo o autor do crime de dano no veículo dele”.

Na tarde desta terça-feira (14), o motorista agredido registrou boletim de ocorrência. O comerciante, de 57 anos, preferiu não ser identificado e contou à polícia que não percebeu a aproximação da motocicleta. Ele informou que logo após a batida, abaixou o vidro para conversar com o motociclista e, nesse momento, recebeu o que considerou ameaça.

“Quando eu abri a porta para sair para tentar conversar com ele, ele simplesmente quebrou o retrovisor com o capacete e foi embora. E ele disse que é por isso que as pessoas morrem no trânsito, ele estava bem bravo e disse isso gritando e esbravejando”, contou. 

Segundo a polícia, o suspeito dá agressão já tem passagem pela justiça por violência doméstica. Agora o rapaz deve ser indiciado pelos crimes de agressão e ameaça e pode pegar entre 6 meses e 3 anos de prisão.

 “Ele foi devidamente intimado para prestar o depoimento nesta quarta-feira(15) e vamos ouvir o esclarecimento dele. A princípio ele esta respondendo pelo crime de dano qualificado por motivo egoístico, dando prejuízo a vítima e também pela grave ameaça que ele fez, que foi uma ameaça de morte”.

O comerciante conta que teve um prejuízo de cerca de R$ 3 mil. Mas afirma que o maior dano não é o financeiro. “A tensão é muito pior porque quando o cara veio para cima eu baixei o vidro para tentar conversar. Ele veio esbravejando, gritando, tomou essa atitude violenta e foi embora”.

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