Política

PDT pode indicar vice na chapa de Casagrande

O PDT pode indicar o nome do vice na chapa encabeçada pelo governador Renato Casagrande outubro deste ano. De acordo com o ex-prefeito da Serra e presidente do PDT no Espírito santo, Sérgio Vidigal, houve um convite para compor a chapa socialista como vice junto com o PT, que traria João Coser como candidato a senador. 

Vidigal disse que caso isso se confirme, não deve ser ele o candidato a vice. “Eu, particularmente, não sou candidato a vice, sou pré-candidato a deputado federal. Nós não solicitamos ao governador Renato Casagrande a vice, mas o que nós mais queremos nesse momento é conhecer a proposta de governo dos candidatos”, comentou.

Questionado sobre o assunto, o presidente estadual do PSB, Luiz Ciciliotti, disse que “existem todas as possibilidades”. Ciciliotti afirmou que o PSB não veta o nome de nenhum dos companheiros de partido que são da base. “O PDT está ajudando a governar o estado, tem secretários, tem deputados que são importantes”, explicou. 

O ex-prefeito da Serra apontou os nomes dos deputados estaduais Aparecida Denadai e Josias Da Vitória como bons representantes do partido para a vaga, porém frisou que esta “não é a pressa de agora”. Para Vidigal, o momento é de conversar as alianças. Ele ainda dispara: “vice não é cargo para disputar, é uma conjuntura política”.

Vidigal lembrou que o seu partido também ainda não definiu em qual chapa estará em outubro. Ele contou que o PDT vai conversar com todos os partidos que têm candidato ao governo. “Nós estamos preocupados primeiro em ter uma aliança com a melhor proposta para o Espírito Santo, e em segundo com o palanque da Dilma”, disse.

De acordo com o pedetista, nacionalmente é interessante que o partido conquiste mandatos de deputados federais e esteja em uma aliança favorável à presidente Dilma Rousseff. 

Vidigal já disputou uma eleição contra o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), mas disse que isso não impede uma conversa com o partido dele. Sobre a disputa contra o PSB no município da Serra, quem falou foi Ciciliotti. Segundo o socialista, “as questões locais não podem interferir na unidade que estamos procurando a nivel de estado”. Ele espera que isto não interfira na composição da chapa. 

A especulação em torno da vice-governadoria começa pouco depois da divulgação da Carta de Paulo Hartung, colocando o próprio nome para disputar o Governo. 

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