Política

Eleição para comissão de Justiça e posse de deputado na volta do recesso na Ales

Considerada estratégica, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia deverá contar com eleição bastante disputada entre os deputados estaduais

Luiz Durão é suplente de Rodrigo Coelho na Assembleia Foto: Divulgação/Assembleia

Após mais de 40 dias de recesso, os deputados estaduais retornam às atividades nesta terça-feira (2) para uma sessão solene de reabertura dos trabalhos. Como não haverá votações no plenário, a movimentação deve ficar por conta da posse do deputado Luiz Durão (PDT) e da escolha do novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa. O cargo ficou vago com a saída do deputado Rodrigo Coelho (PT) para assumir a secretaria de Assistência Social do Governo do Estado

Considerada estratégica, a Comissão deverá contar com eleição bastante disputada. A deputada Raquel Lessa (SD) é vice-presidente da Comissão e já demonstrou interesse em concorrer à vaga de presidente do colegiado.

“Me sinto preparada para assumir a responsabilidade de presidir a Comissão de Justiça. Acredito que ser prefeita é uma tarefa bem mais difícil. E como ex-prefeita de São Gabriel da Palha posso dizer que estou preparada sim”, garantiu a parlamentar.

Por meio de sua assessoria, o deputado Josias da Vitória (PDT) não admitiu ter a intenção de ser candidato ao cargo.

Como assumirá a vaga deixada pelo presidente da Comissão de Justiça, o suplente Luiz Durão (PDT) considerou a possibilidade de disputar a vaga. “Já conversei com o deputado Euclério (Sampaio) e vou conversar com o deputado Da Vitória, antes de falar algo sobre a eleição na Comissão de Justiça. Estou chegando e devo consultar os colegas que já estão na Casa”, assinalou Durão.

O deputado Marcelo Santos (PMDB), que também faz parte da comissão, afirmou que não vai se candidatar ao cargo, mas que vai propor que o colegiado chegue a um nome de consenso para presidi-la.

“Se me perguntar se vou me candidatar, vou dizer que não. Mas vou propor que tenhamos uma decisão de forma consensual. Vou colocar meu nome à disposição, mas será algo decidido por todos nós, membros da comissão”, disse Marcelo Santos.

O novo presidente poderá ser conhecido em até três sessões. Mas, segundo o peemedebista, se o colegiado chegar a um consenso nesta terça-feira, no mesmo dia poderá ser convocada uma sessão extraordinária com esse propósito.

Saída do PT

Ainda é desconhecido o futuro partidário do secretário de Estado de Assistência Social e Política para Mulheres, Rodrigo Coelho. Ele propôs uma ação de desfiliação por justa causa para se desfiliar do Partido dos Trabalhadores sem perder o mandato.

No Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo, o desembargador Audary Nunes Junior deu parecer favorável pela desfiliação de Rodrigo Coelho sem a perda do mandato. Mas o desembargador Samuel Meira Brasil Júnior pediu vistas e ainda não proferiu seu voto. Nesta segunda-feira (1), o processo esteve na pauta, mas o magistrado ainda não se manifestou.

 

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