Política

Após críticas, Temer diz em nota que acompanha diariamente a situação do ES

Texto afirma que o presidente Michel Temer condena a paralisação da Polícia Militar no Espírito Santo e tacha de ilegal o movimento das mulheres dos PMs

Presidência divulgou nota à imprensa Foto: Beto Barata/PR

Após receber críticas por se manter em silêncio a respeito da crise na segurança pública no Espírito Santo, a presidência da República divulgou na tarde desta sexta-feira (10), por meio da sua assessoria de imprensa, uma nota em que afirma que acompanha diariamente a situação do Estado.

Leia também: Temer se cala diante de caos na segurança do ES

"O presidente tem se informado todos os dias com o governador Paulo Hartung e vai fazer todos os esforços para que o Espírito Santo retorne à normalidade o quanto antes", diz trecho da nota, que frisa a autorização presidencial para o imediato envio de tropas federais ao Espírito Santo assim que a situação se tornou caótica.

O texto afirma que Temer condena a paralisação, que chamou de "ilegal", da Polícia Militar e que "o direito à reivindicação não pode tornar o povo brasileiro refém". 

Confira a nota na íntegra:

O presidente Michel Temer acompanha, desde os primeiros momentos, todos os fatos relacionados à segurança pública no Espírito Santo. Condena a paralisação ilegal da polícia militar que atemoriza o povo capixaba. Ao saber da situação, determinou o imediato envio de dois mil homens para restabelecer a lei e a ordem no Estado. O presidente tem se informado todos os dias com o governador Paulo Hartung e vai fazer todos os esforços para que o Espírito Santo retorne à normalidade o quanto antes. Agirá da mesma forma sempre que necessário, em todos os locais onde for preciso. O presidente ressalta que o direito à reivindicação não pode tornar o povo brasileiro refém. O estado de direito não permite esse tipo de comportamento inaceitável. O presidente conclama aos grevistas que retornem ao trabalho como determinou a Justiça e que as negociações com o governo transcorram dentro do mais absoluto respeito à ordem e à lei, preservando o direito e as garantias do povo que paga o salário dos servidores públicos, sejam eles civis ou militares. 

Pontos moeda