Saúde

Febre Oropouche no ES: número de casos confirmados chega a 18

Do total de casos confirmados até o momento, a maioria foi identificado em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução redes sociais

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) confirmou mais seis casos de Febre Oropouche no Estado. Com as confirmações, o número sobe para 18 ocorrências, sendo a maioria no município de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. 

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, informou que a doença não apresenta letalidade até o momento. Além disso, apresenta sintomas muito parecidos com os da dengue.

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“É uma doença que não apresenta letalidade, até o momento, e tem sintomas muito parecidos com os da dengue – febre, dor no corpo e dores nas articulações. É essencial o diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos, bem como as ações de vigilância epidemiológica municipais para monitoramento da situação”, destacou.

Veja a lista de municípios com casos confirmados:

Colatina: 10
Laranja da Terra: 1
Rio Bananal: 2
São Gabriel da Palha: 1
Sooretama: 2
Vitória: 2

Desde a confirmação de casos, várias dúvidas têm surgido. Entre elas, como a doença é transmitida, quais os sintomas e os riscos para a saúde.

 Dengue e Febre do Oropouche: diferenças e semelhanças

As duas doenças são causadas por um arbovírus e transmitidas por mosquitos. Porém, os vetores são diferentes: o Aedes aegypti que transmite a dengue, zyka e chikungunya e o conhecido popularmente por "maruim" ou "mosquito pólvora".

As manifestações clínicas são bastante parecidas. Veja:

- Febre de início súbito;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Mialgia (dor muscular);
- Artralgia (dor articular).
- Tontura;
- Dor retro-ocular;
- Calafrios;
- Fotofobia;
- Náuseas;
- Vômitos.

Os casos agudos de OROV evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Casos com acometimento do sistema nervoso central (por exemplo, meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos, e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.

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