Economia

Montadoras deve pressionar Trump após novos critérios de eficiência para carros

Redação Folha Vitória

Washington - A Agência de Proteção Ambiental determinou nesta sexta-feira que os novos critérios de eficiência para veículos leves sejam mantidos, o que deve gerar forte resistência das montadoras e gerar pressão sobre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

A EPA quer que os automóveis leves rodem 23,2 quilômetros por litro de gasolina até 2025, ou cerca de 17 quilômetros por litro em uma contagem mais realista. A decisão final sobre a nova regulação tinha prazo para até abril de 2018, e não tem simpatia das montadoras, que devem fazer lobby sobre o próximo presidente.

John Mashburn, conselheiro político sênior de Trump, afirmou em novembro que o novo governo iria conduzir uma "revisão abrangente" de toda a regulamentação passada por Obama.

O republicano e sua equipe têm uma série de possibilidades para reverter a decisão desta sexta-feira, incluindo a criação de novas regras ou acatando objeções feitas pelas montadoras. No entanto, qualquer uma delas deve enfrentar anos antes de entrar em vigor, além do potencial questionamento legal, de acordo com especialistas.

A Aliança das Fabricantes de Automóveis, um grupo de lobby que representa diversas companhias, entre elas a General Motors, a Ford e a Toyota, criticou a decisão e afirmou que vai trabalhar junto às autoridades para encontrar um "compromisso prudente que evita colisão desnecessária e contraprodutiva".

Já entidades ambientalistas elogiaram a decisão. Para Kim Kimmell, presidente da União de Cientistas Preocupados, afirmou que os padrões "nos ajudaram a cortar o uso de petróleo, reduzir a poluição, economizar dinheiro e reduzir os riscos de mudança climática". Fonte: Dow Jones Newswires.

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