Economia

Sindicalistas capixabas fazem protesto pedindo revogação de regras sobre benefícios trabalhistas

Manifestação pede o fim das MPs 664 e 665, que alteram as regras para concessão de seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão

Segundo a Força Sindical, dois mil trabalhadores protestaram em todo o país Foto: Jaélcio Santana/Força Sindical

Dirigentes da Força Sindical promoveram protesto hoje (2) em frente à superintendência regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiânia. De acordo com o presidente da forçal em Goiás, Rodrigo Alves, cerca de 150 sindicalistas pediram a revogação das medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram as regras para concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, como seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.

Segundo ele, o ato teve início com um café da manhã e distribuição de panfletos na entrada do prédio. Alves disse que o objetivo é mostrar aos trabalhadores e à sociedade, em geral, que as propostas do governo retiram direitos dos trabalhadores. "Agora, nós temos que lutar pelo que já era nosso, enquanto nossas pautas históricas ainda não foram atendidas.”

Manifestação em Vitória, no Espírito Santo, com o mesmo objetivo, teve em torno de 100 pessoas, conforme estimativa do presidente estadual da Força Sindical, Alexandre Costa. Durante toda a manhã os dirigentes sindicais distribuíram panfletos e ergueram faixas para esclarecer a população que procurava a sede da superintendência. “Precisamos esclarecer os trabalhadores sobre o que está ocorrendo, dos direitos que estamos perdendo”, declarou Costa. Nos dois casos, as atividades foram encabeçadas apenas pela Força Sindical.

A secretária de Administração e Finanças da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Espírito Santo, Clemilde Pereira, explicou que a entidade prepara manifesto popular para o próximo dia 13 e, por isso, não compôs o ato de hoje. “Não é que sejamos a favor das medidas. Somos contra. Mas estamos preparando esse ato, nem tivemos tempo de discutir o ato de hoje. Não tivemos tempo hábil para nos organizar”, justificou.

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