Taxa de desemprego fica menor no Espírito Santo, mas inflação interfere no poder de compra
O percentual da população capixaba que está sem emprego caiu de 6,9% em janeiro para 6,6% em junho. Ainda segundo a pesquisa, o salário do trabalhador está abaixo da média do Sudeste
O número de pessoas desempregadas caiu no Espírito Santo quando comparado ao último período divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual da população capixaba que está sem emprego caiu de 6,9% em janeiro, para 6,6% em junho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados nesta terça-feira (25).
De acordo com os dados, o Espírito Santo tem, ainda, a menor taxa de desemprego da região Sudeste do País. Minas Gerais tem 7,8% de desocupados. Rio de Janeiro tem 7,2% de desempregados. Já em São Paulo, o percentual da população que está sem emprego é de 9%. O Estado com maior número de desocupados é a Bahia, com 12,7% da população. Já o Estado com menor índice de desemprego é Santa Catarina, com 3,9%.
Já em relação a renda do trabalhador, o Estado registrou aumento de 2,7%, entre os meses de janeiro e junho. A renda real do trabalhador capixaba subiu de R$ 1.779,59 para R$ 1.827,97. A alta, porém, fica longe da inflação acumulada no primeiro semestre de 2015, de 6,02%. Por isso, na prática, o poder de compra do capixaba diminuiu.
Ainda segundo a pesquisa, o salário do trabalhador do ES está abaixo da média da região Sudeste, que é de R$ 2.182,68, e abaixo da média nacional, que é de R$ 1.882,20. O Estado da região Sudeste com maior salário é São Paulo, com R$ 2.493,51. A maior média salarial é e Brasília, com R$ 3.555,01. A menor média é no Maranhão, com R$ 956,44.
Nacionalmente, o IBGE constatou que a taxa de desocupação, foi estimada em 8,3%, no 2º trimestre de 2015, a maior taxa da série histórica, que teve início em 2012. No 2º trimestre de 2015 frente ao mesmo período de 2014, a taxa de desocupação cresceu em todas as regiões: Norte, de 7,2% para 8,5%, Nordeste, de 8,8% para 10,3%, Sudeste, de 6,9% para 8,3%, Sul, de 4,1% para 5,5%, e Centro-Oeste, de 5,6% para 7,4%. Entre as unidades da federação, Bahia teve a maior taxa e Santa Catarina, a menor.