Economia

Alta dos preços pesa no bolso de feirantes e consumidores do Espírito Santo

Na Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), a falta dos produtos tem sido recorrente

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / TV Vitória

A alta dos preços dos alimentos chegou na feira! Local que era sinônimo de economia, tem assustado os frequentadores que estão tendo que driblar os preços e criar alternativas para economizar na hora da compra. 

Por conta desse aumento, Maria Balbino tem dado algumas voltas a mais para poder levar o essencial para casa. 

"Está tudo muito caro, além disso, diminuiu bastante a quantidade de produtos nas bacias. Com isso a gente tem que pesquisar nas barracas", contou. 

Mas a alta e a falta dos produtos tem um motivo. Segundo o economista Vagner Correia, a alta do dólar e a pandemia são fatores que influenciam. 

"A alta do dólar, conjugado com o processo pandêmico, que foi um processo que tirou a energia da economia, desequilibra a relação de oferta e procura de vários produtos." 

Na Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), tem faltado alguns produtos. Segundo o Eriko Siqueira, subgerente técnico da Ceasa, comerciantes do sul do Estado e de São Paulo estão comprando em grandes volumes. 

"Por conta de uma geada que teve em São Paulo e no Sul do Estado, essas pessoas estão vindo até aqui e comprando uma roça fechada. Vamos sofrer um pouquinho por enquanto, e de fato vai faltar produtos. A abobrinha verde, por exemplo, não tem no mercado". 

'Artigo' de luxo 

Foto: Reprodução TV Vitória

Com o preço está lá no alto, alguns itens que faziam parte da dieta dos capixabas viraram artigos de luxo. Um exemplo é a banana. Em 2020 o quilo da fruta era vendido por R$ 0,96. Agora, em 2021, sai a R$ 2,50. 

Por conta disso, adaptações tiveram que ser feitas. Na barraca do Ivan, o preço da bacia está cerca de R$ 2, e por conta disso, teve que plantar em casa. 

"Na verdade, agora eu pego minha roça. Na Ceasa está tudo muito caro. A caixa de banana está em torno de R$ 70 a R$ 100 a caixa".

Já os consumidores, na hora da compra, tem que pechinchar para poder levar no melhor preço. Maria Helena Pereira encontrou uma maneira de agradar o bolso e a saúde. 

"Eu frequento essa feira. Sei que eles são produtores então a maioria dessas frutas básicas eles tem no sítio. É uma opção que a gente tem de comprar do produtor com o melhor preço".








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