Alexandre Nero é um papai babão: -Já troquei fralda. Já dei banho. Não é difícil

Na novela A Regra do Jogo o personagem Romero provou ao público que tem um coração e está surpreendendo com algumas atitudes. Mas quando o assunto é a vida real, o dono do coração mais apaixonado e derretido na verdade é Alexandre Nero, que dá vida ao ex-vereador do folhetim.

O belo acabou de se tornar papai do pequeno Noá, fruto de seu relacionamento com Karen Brusttolin, e está realmente curtindo a nova tarefa de cuidar do baby. Em sua conta no Instagram, ele até já publicou um momento em que ninava o filhotinho. E em entrevista ao jornal Extra, Nero contou com está se sentindo na nova etapa de sua vida:

- Tentei intelectualizar tudo isso que sempre ouvi sobre ser pai, que era inexplicável, um momento mágico. É tudo isso mesmo. A minha vida inteira passou pela minha cabeça. Tinha momentos em que eu ria, outros em que eu chorava. Lembrei da infância, dos meus pais, do trabalho, de tudo que fiz e quero fazer. Parece que a vida inteira passa numa fagulha de segundos. É mais ou menos uma sensação muito próxima de estar alcoolizado.

E para quem pensa que o ator não é no papai participativo, está bem enganado:

- No primeiro dia já troquei fralda. Já dei banho. Não é difícil, não, é uma coisa instintiva, do animal. Se fôssemos nós, homens, que tivéssemos filhos, a raça humana estaria acabada há muito tempo. As mulheres são corajosas, são heroínas, são bravas. Essa coisa da paciência, de dar de mamar, acordar de três em três horas é uma loucura.

Com a rotina cheia pelas tarefas em casa, combinadas com as gravações intensas da novela, o astro conta que pretende dar uma desacelerada com o fim da trama, já que ele não para desde a estreia de Império:

- Se não aguento mais olhar para a minha cara, imagine o público!

Quando o assunto é Romero, ele reconhece que esse foi o papel mais difícil que já fez, pois é um dos mais humanos da teledramaturgia. Para Nero só tem uma maneira de redenção para seu personagem:

- Não é uma torcida minha, mas a única maneira real de um ser humano ter uma redenção é morrendo. É o único jeito de ser um herói. Vivo, todo mundo tem rabo preso. Ele é um cara que será eternamente infeliz. Nada para ele é o bastante. Romero acha que quer dinheiro e, quando consegue, sente-se culpado por ter gente passando fome. E, quando constata isso, ele pensa que quer mais dinheiro, viajar, tomar vinho francês. Qualquer pessoa que tem consciência do mundo em que vivemos hoje não é feliz plenamente.