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Após morte de peixes, Nuzman minimiza impacto nos treinos de remo e canoagem

Redação Folha Vitória

Rio - O presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, minimizou o impacto provocado pela morte de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas no treinamento de atletas de remo e canoagem. Segundo o dirigente, que também preside o Comitê Olímpico do Brasil (COB), há outros locais para treinos e os problemas verificados na lagoa não irão interferir nos Jogos Olímpicos.

Esta semana, mais de 43 toneladas de peixes mortos foram retiradas da Lagoa Rodrigo de Freitas , na zona sul do Rio, local que abrigará duas modalidades olímpicas e uma paralímpica na Olimpíada. A prefeitura do Rio atribuiu a mortandade a um choque térmico provocado por chuvas intensas e pelo aumento do volume do mar. O cheiro forte e a aglomeração dos peixes têm prejudicado os treinos de remo e canoagem e gerado reclamação de atletas.

Nuzman, porém, minimizou a questão. "O treinamento de atletas é no mundo inteiro. Não é um local específico, nem tem condições de os atletas todos virem pra lagoa. Todos os que estão (vindo para os Jogos) treinam e treinam em muitos países. Aliás, quando precisam eles vêm e a lagoa está em condições de atender", afirmou o dirigente na manhã desta sexta-feira.

"O trabalho está sendo feito na Lagoa Rodrigo de Freitas, ele está em andamento e ela será entregue em condições para as competições sem nenhum problema", assegurou Nuzman. O presidente do Rio-2016 frisou ainda que houve problemas com a água em outras edições da Olimpíada e isso não atrapalhou o resultado final.

"Eu vou distribuir pra vocês (jornalistas), mas não hoje, todos os problemas de água que tiveram nos Jogos Olímpicos, e que esses mesmos atletas competiram e ganharam medalhas. Não vamos criar que aqui no Rio tenha algo diferente de outros Jogos Olímpicos. O trabalho está sendo feito, as melhoras estão acontecendo, e essas melhoras vão dar condições para competição", insistiu.

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