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Mais de mil metros de rede de pesca irregular são apreendidas em Vila Velha

As redes de pescas foram encontradas perto da foz do Rio Jucu, local em que a utilização delas é proibida

Mais de mil metros de rede de pesca irregular foram apreendidas, nesta quarta-feira (02), durante uma operação na orla de Vila Velha.

A ação, realizada pela Polícia Militar Ambiental em conjunto com a Marinha do Brasil, começou por volta das 7h e tinha como prioridade fiscalizar os entornos de algumas ilhas, como Itatiaia e Arquipélago, na altura de Itaparica, Itapuã e Praia da Costa.

De acordo com o capitão Garcia, da Polícia Militar Ambiental, cerca de 1.200 metros de rede de pesca foram apreendidas próximo à foz do Rio Jucu.

"Essas redes são geralmente colocadas por pescadores não cadastrados. Se nós continuarmos com a pesca predatória, levará à extinção daquela espécie naquele local. Por isso, é importante que a população tenha uma consciência sustentável. Não podemos extrair todos os recursos da natureza, principalmente, filhotes de animais", destacou.

As redes de pesca são proibidas em alguns pontos da orla, como próximo ao rio onde os equipamentos foram recolhidos, já que representam um perigo para a sobrevivência de algumas espécies de animais, como as tartarugas. Presas às redes, elas se afogam ao não conseguir retornar à superfície para respirar.

No mês passado, um pescador se surpreendeu com tartarugas emaranhadas em uma rede no mar de Setiba, em Guarapari. No vídeo, o homem demostra revolta ao encontrar os animais presos na armadilha. 

Segundo ele, alguns estavam mortos e outros ainda vivos, porém a profundidade do local dificultou o resgate.

Ainda em janeiro, um grupo que praticava canoa havaiana na Curva da Jurema, em Vitória, resgatou seis animais. Dois estavam sem vida. 

A Polícia Ambiental reforça os riscos da pesca predatória para a vida marinha e afirma que as operações devem continuar.

"Não será a primeira e nem a última operação deste ano. Faremos, de acordo os nossos incidentes criminais, o mapeamento dessas ocorrência e estaremos fazendo outras operações", disse.

Ao flagrar animais marítimos presos em redes de pesca, a população pode acionar a polícia ambiental ou órgãos ambientais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

*Com informações da repórter Luana Damasceno, da TV Vitória/Record TV.

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