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Morte de príncipe Philip pode trazer novo capítulo para a novela da 'crise real'

O príncipe Philip, Duque de Edimburgo, marido da rainha Elizabeth II, morreu, aos 99 anos, na manhã desta sexta-feira

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O príncipe Philip, Duque de Edimburgo, marido da rainha Elizabeth II, morreu, aos 99 anos, na manhã desta sexta-feira, no Palácio do Windsor, na Inglaterra. Mais do que ser marido de uma das mulheres mais famosas do mundo e a monarca que há mais tempo usa a coroa real, Philip era uma figura com protagonismo sem ofuscar sua majestade. Sabe-se que ele nunca foi muito fiel à esposa, mas fora dos muros do palácio levava o dever real ao pé da letra.

Nasceu príncipe da Grécia e Dinamarca mas chegou ao Reino Unido, ainda bebê, numa caixa de laranjas, fugindo de uma guerra. Aos 18 anos, conheceu a então princesa Elizabeth, na época com 13 anos. Conta a história que foi amor à primeira vista - e certa conveniência, é verdade. O pai dela, Rei George VI, pediu que eles esperassem apenas que ela completasse 21 anos para que o casamento acontecesse. E assim foi feito. Eles se casaram em 1947 e assim permaneceram por mais de 70 anos, até que, como eles prometeram na igreja, a morte os separou.

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A causa da morte ainda não foi divulgada. Mas em fevereiro ele ficou mais de um mês internado para tratar uma infecção. Antes disso, ainda no começo do ano, ele e a Rainha receberam a vacina contra a covid-19.

Ao longo de todos esses anos Philip esteve sempre um passo atrás da esposa - e soberana - e sempre podendo ter qualquer gesto público só depois que ela o fizesse primeiro. Philip foi, ainda, quem ajudou a Rainha a modernizar a família, deixá-la relevante de uma forma sem precedentes no Reino Unido e também a nível mundial. O fato é que mesmo num papel de coadjuvante, Philip foi quem andou com os netos Harry e William no fatídico cortejo fúnebre da princesa Diana.

Sabe-se aliás, que a relação de toda família real com o filho mais novo da falecida princesa não está no melhor momento. Então, vem a primeira dúvida: Harry vai ao velório do avô? Eu aposto que sim. Outra questão que surge: mesmo com a vacinação avançada, o Reino Unido ainda sofre com a pandemia do novo coronavírus. Como será o velório? Aposto que nem os consultores mais antigos da realeza têm protocolos de velório para esse tipo de situação. 

A rainha disse, várias vezes, que o marido era sua força e estabilidade para o desempenho do serviço. Sem ele, resta observar como essa senhora - que completa 95 em poucos dias - vai continuar carregando o peso da coroa.

Artigo produzido por Beatriz Marcarini

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