Geral

Mais de 6 mil pessoas foram multadas no ES por excesso de velocidade em estradas federais

Segundo a corporação, de janeiro a maio foram aplicadas 6.317 multas em motoristas que insistem em desrespeitar os limites de velocidades nas BRs

Foto: Divulgação / PRF

Mais de 6 mil pessoas foram multadas por excesso de velocidade, nas estradas federais que cortam o Espírito, somente nos primeiros cinco meses deste ano. Os números são da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

De acordo com a corporação, de janeiro a maio foram aplicadas 6.317 multas em motoristas que insistem em desrespeitar os limites de velocidades nas BRs. Esse tipo de infração é o mais registrado nas rodovias federais no estado, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Outro número que também chamou a atenção da PRF foi com relação à quantidade de ultrapassagens indevidas. Ao todo, 6.037 condutores foram multados nos cinco primeiros meses do ano no estado. Além disso, mais de 3,5 mil motoristas foram penalizados pela falta do cinto de segurança.

"Preocupa porque nós temos aí os ingredientes adicionados um ao outro. Além do excesso de velocidade, as ultrapassagens, na medida em que as nossas pistas são ainda, em sua maioria, pistas simples, de mão e contramão. Então a ultrapassagem é algo perigoso e que tem que ser muito bem calculada, porque pode redundar em acidentes. E se a pessoa não estiver fazendo uso de dispositivo de retenção, que é o cinto de segurança, a natureza das lesões, e até o óbito, fica muito mais possível de ocorrer", destacou o inspetor Valdo Lemos, da Polícia Rodoviária Federal.

A PRF destaca que o acessório não é ignorado somente pelos motoristas, mas principalmente pelos passageiros que sentam nos bancos de trás do veículo.

"O condutor deve observar e orientar os passageiros do veículo, tanto do banco dianteiro como também do banco traseiro, e conferir se eles estão fazendo uso do cinto de segurança. O pessoal do banco traseiro tem a falsa sensação de que, estando ali, com os bancos dianteiros, eles estão seguros. Inclusive, os bancos dianteiros podem ser um risco, porque eles podem chocar o corpo nesses bancos e também nas pessoas que estão com cinto na frente", frisou Lemos.

Outro dado que também chamou atenção da PRF foi o número de mortes registradas durante os cinco dias de operação no feriado de Corpus Christi. Ao todo, seis pessoas morreram durante esse período, cinco a mais do que na mesma operação realizada no ano passado.

"Cinco desses seis óbitos foram de acidentes que envolveram motocicletas. Então a gente reforça que o acidente com a motocicleta se torna grave porque o único órgão que a gente consegue proteger, desde que se afivele o capacete de maneira correta, é a cabeça. Então em qualquer tipo de acidente, invariavelmente, as pessoas se ferem gravemente, têm ferimentos incapacitantes, fratura nas pernas e, infelizmente, como comprovado na operação Corpus Christi, levam ao óbito. No caso, foram cinco", destacou o inspetor da PRF.

Pontos moeda