Trabalhadores do INSS decidem manter greve por tempo indeterminado no ES
O INSS diz que o quadro de agências afetadas é o mesmo, e que mesmo algumas agências fechadas os segurados estão sendo atendidos normalmente
Os trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Espírito Santo, vão continuar em greve por tempo indeterminado. Após assembleia, realizada na tarde desta segunda-feira (27), dia em que também houve protesto na sede do órgão, em Vitória,
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Espírito Santo (Sindprev-ES), durante a assembleia foi informado que a agência de São Gabriel da Palha decidiu entrar no movimento, e já paralisou o atendimento nesta segunda-feira (27). “A greve está forte e nos reunimos para reforçar a nossa mobilização e avaliar o movimento até aqui”, disse a diretora do sindicato, Marli Brigida.
“Desde o início, a greve só tem crescido. Estamos percorrendo os locais de trabalho na Grande Vitória e no interior para mobilizar a categoria”, afirmou Willian Aguiar, também diretor do Sindiprev-ES. A próxima assembleia da categoria em Vitória será realizada no dia 3 de agosto de 2015, às 14 horas, novamente na agência da avenida Beira-mar, em Vitória.
A assessoria de imprensa do INSS no Estado garantiu que o quadro de agências afetadas é o mesmo, e que mesmo algumas agências fechadas os segurados estão sendo atendidos normalmente. Seguem fechadas as agências de Viana, Serra, Jaguaré, Montanha e São Mateus.
Já as informações do Sindiprev-ES são que as agências que aderiram à greve podem não fechar, mas que o atendimento fica prejudicado. As agências são Vitória, Cariacica, Vila Velha, Serra, Viana, Guarapari, Linhares, Colatina, São Mateus, Jaguaré, Montanha, Afonso Cláudio, Pinheiros, Pedro Canário, São Gabriel da Palha, Cachoeiro de Itapemirim, Santa Teresa, Castelo, Domingos Martins, e Mimoso do Sul.
Reivindicações
Entre as diversas reivindicações dos trabalhadores federais estão política salarial permanente; reajuste linear de 27,3%; data-base em 1° de maio, incorporação de todas as gratificações produtivistas e paridade salarial entre ativos e aposentados.
Em relação ao reajuste salarial, o governo apresentou uma contraproposta dividindo o reajuste em quatro anos, com os seguintes percentuais: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. A categoria rejeitou.