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Moradores acusam PMs de forjar confronto com adolescente que morreu no Rio

Redação Folha Vitória

Rio - Moradores do Morro da Providência, na região central do Rio, onde um jovem de 17 anos foi morto por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na manhã desta terça-feira, 29, acusam os PMs de forjar um confronto entre o rapaz. Eles dizem que uma arma chegou a ser colocada na mão da vítima, depois de morta, o que teria sido inclusive registrado em uma filmagem.

Segundo a polícia, um grupo de PMs fazia uma ronda de rotina quando, na região da Pedra Lisa, se depararam com criminosos que atiraram contra os agentes. Os policiais revidaram e Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, morreu. Segundo a polícia, ele estava com um rádio transmissor, uma pistola 9 mm e munição. Esses objetos foram apreendidos. Foi realizada perícia no local em que o adolescente morreu, e as armas dos policiais foram recolhidas.

Após o episódio, moradores da favela promoveram um protesto na região da Rua da América, atrás da estação ferroviária Central do Brasil. O ato foi acompanhado pela Polícia Militar e não houve confrontos, apesar de moradores atirarem pedras contras os policiais.

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