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Neste domingo é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue

A data tem como principal objetivo agradecer tantas pessoas que salvam vidas diariamente e estimular a população para que participe

Foto: Reprodução

Neste domingo (25), comemora-se o Dia Nacional do Doador de Sangue. A data tem como principal objetivo agradecer tantas pessoas, muitas vezes anônimas, que salvam vidas diariamente e estimular a população para que participe e, também, reflita sobre a importância da doação sanguínea.

Segundo a diretora técnica do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Espírito Santo (Hemoes), Rachel Costa, uma pessoa adulta possui em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. O sangue coletado é dividido em quatro componentes - plasma, plaquetas, leucócitos e hemácias - e, assim, pode salvar até quatro vidas.

Ainda de acordo com Rachel, uma média de 70 doadores aptos são atendidos por dia e a situação dos bancos de sangue do hemocentro de Vitória não é ruim, contudo alguns tipos sanguíneos são sempre mais urgentes. “Temos um estoque que dá para atender bem a população. As dificuldades surgem com os tipos mais raros de conseguir, como o Rh negativo e O-, por ser doador universal, é muito procurado e tem baixa disponibilidade na população”, comenta.

Dessa maneira, com o intuito de aumentar o estoque, o hemocentro tem funcionado todos dias, inclusive aos domingos e feriados, já que grande parte da população trabalha e não consegue doar em dias de trabalho. 

Entre os requisitos para ser um doador, é necessário ter idade entre 16 e 69 anos ( desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos), pesar no mínimo 50kg, ter dormido pelo menos 6h nas últimas 24 horas e apresentar documento de identificação com foto, emitido por um órgão oficial. Para os homens, a frequência máxima é de quatro doações anuais com um intervalo de dois meses entre elas, enquanto para as mulheres, o intervalo deve ser de, no mínimo, três meses e é indicado que sejam feitas três doações por ano. 

Preconceito ou cuidado? 

Homens que mantém relações sexuais com outros homens não podem fazer doações sanguíneas, mesmo que tenham parceiros fixos e usem camisinha. Para a diretora técnica do Hemoes, a proibição não representa preconceito. “Não tem nada de cunho discriminatório, é tudo baseado em dados científicos. Dados conscientes que comprovam que a população de homens que fazem sexo com homens tem um índice muito maior de terem doenças sexualmente transmissíveis, entre elas HIV e hepatite C”, explica. 


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