Família se desespera com sumiço de jovem de 19 anos em Cariacica

Uma família de Cariacica vive um drama com o desaparecimento da jovem Jéssica de Oliveira, de 19 anos. Parentes estão desesperados à espera de notícias. A atendente de lanchonete tem uma filha, de apenas um ano. Segundo a família, a jovem está desaparecida desde o último sábado (29).

A jovem trabalha em uma lanchonete localizada no Terminal de Itacibá, em Cariacica, como atendente. Jéssica e a família moram na Avenida Nestor Gomes, no bairro Cariacica Sede.

Emocionada, a avó de Jéssica, Élida Nogueira de Oliveira, lamenta o ocorrido. “Isso está muito difícil. Ela saiu para trabalhar no sábado e não voltou mais. Dizem que tinha uma mulher que chamou ela, e a levou para uma ‘cumbuca’. Fizeram coisa ruim com a minha filha, agora não sei se ela está morta ou está viva. Ela era muito boa para mim, quando eu não podia beber água, ela me dava água, ela me dava banho”, diz emocionada.

A avó expressa a dor do desaparecimento. “Eu creio muito em Deus. Só um milagre de Deus. Porque ela jamais deixaria a pequenininha dela, que mama no seio. A menina está tão chocada. É a princesinha da Jéssica, ela também é linda. Eu posso amar todos os meus filhos, mas ela é a neta que eu tenho mais amor. Ninguém sabe a dor que eu sinto”, completa.

A tia da jovem, Ronéria de Oliveira, diz que as informações sobre o paradeiro são desencontradas. “Está difícil. Chegou a informação de que ela estava trabalhando no terminal. Chegou uma menina falando que um namorado, ou um ex estava traindo ela, e ela saiu chorando. Outros falam que ela foi vistar pessoas em Cobilândia, Flexal, são informações desencontradas. Já falaram que ela subiu em uma moto, mas ninguém sabe de nada”.

A mãe de Jéssica, Karla Nogueira de Oliveira, acredita em emboscada. “Para mim está sendo muito difícil. A menina fica sentindo saudade da mãe, chorando a noite inteira para mamar. O que a gente sabe é que ela teria amigas envolvidas, e que chamaram ela para o serviço. Desses dias para cá, a gente não tem nenhuma informação dela. Eu acho que tem alguma coisa errada, talvez uma emboscada. Procuramos redes sociais, amigos, um passa para o outro, com informações que possa levar a ela”, revela.

A prima da jovem desaparecida, Quésia Nogueira, diz que recebe muitos trotes na internet. “As mensagens dizem que ela estava sendo jurada de morte e que ela acharam o corpo dela em Itacibá, depois fiquei sabendo que acharam o corpo dela em Flexal, que houve um baile na noite do desaparecimento dela. Estão postando nas redes sociais que a Jéssica está morta, mas eu liguei para o Ciodes e para as delegacias e não há informação dela. A gente recebe muitos trotes na internet. A gente não está dormindo, nem comendo, não sabemos o que fazer”, conta.

A mãe pede por informações que levem à filha. “A gente já não sabe o que fazer, por favor, quem tiver informações, liga para a gente ou para o 181”, completa.