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Ministro alemão diz que copiloto não tinha antecedentes terroristas

Redação Folha Vitória

Berlim - As forças de segurança alemãs não têm indícios de que o copiloto, que investigadores franceses afirmam ter deliberadamente derrubado o avião da Germanwings na terça-feira, tivesse antecedentes terroristas, afirmou o ministro do Interior alemão Thomas de Maizière nesta quinta-feira.

"De acordo com nossas informações atuais...não temos indícios de que ele tinha qualquer antecedente terrorista", declarou Maizière em declarações transmitidas pela televisão. Ele afirmou que a Lufthansa também não descobriu nada a respeito em suas verificações regulares de segurança com o copiloto, que foi identificado pela promotoria francesa como Andreas Lubitz, de 28 anos.

A tripulação também passou por verificação sobre conexões com terrorismo e outras questões de segurança. O resultado "foi negativo para todos eles", afirmou Maizière.

O A320 fazia o voo 9525, que saiu de Barcelona com destino a Düsseldorf, e caiu no sul da França. As 150 pessoas que estavam a bordo morreram.

Vídeo de treinamento

Um vídeo de treinamento da Air Airbus mostra que o A320 tem salvaguardas para o caso de um piloto no interior da cabine ficar incapacitado enquanto o outro está do lado de fora, ou no caso de os dois pilotos ficarem inconscientes.

Geralmente, alguém que tenta entrar na cabine solicita o acesso. Imagens de uma câmera ou um olho mágico permite que o piloto decida ou não liberar a entrada.

Se não houver resposta, um integrante da tripulação pode digitar um código requisitando o acesso. Se, porém, a pessoa na cabine negar a entrada após o pedido de emergência, a porta permanece fechada por cinco minutos, segundo o vídeo da fabricante da aeronave. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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