Toninho Pavão pode ser transferido para Minas Gerais, diz advogado
Antônio Gomes afirmou que o criminoso quer cumprir o resto da pena em Minas e, por isso, entrará com um pedido na Justiça para que a transferência seja feita
De volta ao Espírito Santo na última quinta-feira (22), após ficar quase nove anos cumprindo pena no Presídio Federal de Rondônia, José Antonio Marim, o Toninho Pavão, pode não ficar preso por muito tempo no Estado. O advogado dele, Marco Antônio Gomes, afirmou que entrará com um pedido na Justiça para que o criminoso seja transferido para Minas Gerais, onde também possui parentes.
De acordo com o advogado, a transferência para Minas é uma vontade do próprio Toninho Pavão. Marco Antônio frisou que a lei exige que o detento cumpra pena próximo a seus familiares.
"Ele não quer ficar preso aqui no Espírito Santo. Quer se transferido para Minas. O pai e a irmã dele moram lá. Vamos solicitar à Justiça a transferência dele", disse.
De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Toninho Pavão está na Penitenciária de Segurança Máxima II, em Viana, onde, segundo a secretaria, está recebendo o mesmo tratamento dispensado aos outros presos da unidade prisional, conforme prevê a lei.
Crimes
Toninho Pavão já comandou o tráfico de drogas no Espírito Santo e em Minas Gerais. Ainda consta na ficha de Pavão o pagamento de R$ 100 mil para fugir de um presídio. O criminoso também era apontado como líder de diversas rebeliões nas cadeias capixabas.
Pavão também é acusado de mandar matar um casal, de dentro do presídio, em 2006. Foram executados Antônio Marcos da Costa Gama, de 46 anos, e Francisca Eliene Fernandes Leite, de 37 anos. Uma interceptação telefônica da Polícia Federal flagrou o momento exato da execução, com cerca de 25 tiros disparados.