Polícia

PM de folga encontrou corpo de enfermeira grávida assassinada em Alfredo Chaves

Íris Rocha foi encontrada morta em uma estrada de terra batida, que liga o município à cachoeira de Iracema, ponto turístico a 45 minutos de distância da cidade

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Montagem / Folha Vitória

Um policial militar de folga foi quem encontrou o corpo da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, assassinada na última quinta-feira (11), em Alfredo Chaves, região Serrana do Espírito Santo. A jovem estava grávida de 8 meses. 

O corpo foi encontrado em uma estrada de terra batida, que liga o município à cachoeira de Iracema, ponto turístico a cerca de 45 minutos de distância da cidade, em uma região de mata fechada e plantações de eucalipto. 

A propriedade particular mais próxima do local fica a 1 quilômetro de distância de  onde a jovem foi encontrada. 

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O local fica próximo a uma região conhecida como Carolina. Moradores relataram que costumavam caminhar pelas proximidades e que nada do tipo havia acontecido antes no local. 

Assim que localizou o corpo da enfermeira, o PM acionou a Polícia Civil, que compareceu ao local. A perícia constatou que a jovem foi morta com dois tiros no peito. 

O corpo da jovem estava coberto com cal, o que dificultou a identificação da vítima a princípio. A única pista era um cartão de crédito no bolso da enfermeira, com o nome "Íris R. Souza". 

A jovem foi levada para o Departamento Médico Legal (DML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde conseguiram entrar em contato com a família. Na última segunda-feira (11), a mãe de Íris, Márcia Rocha, fez o reconhecimento da filha.

O corpo de Íris foi sepultado na tarde desta terça-feira (16), em um cemitério particular da Serra. A mãe pediu ajuda das pessoas para localizar suspeitos do crime. 

"A gente sofre muito como mãe, eu peço que denunciem para a polícia. Se tiver alguma coisa ou qualquer tipo de informação que possa levar ao criminoso", disse emocionada. 

Ainda de acordo com ela, Íris, que fazia mestrado em enfermagem na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), era uma jovem trabalhadora e cheia de sonhos. 

"A Íris era uma filha maravilhosa e continua sendo. Ela sabe do carinho que está recebendo nesse dia tão difícil. Ela foi brutalmente assassinada. Era uma menina dedicada, estudiosa e trabalhadora. Era do bem", finalizou.

Denúncias podem ser feitas pelo 181

Foto: Folha Vitória

Qualquer pessoa que tiver informações sobre o paradeiro do suspeito pode passar através do Disque-Denúncia (181).

A população pode denunciar pelo telefone qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que auxiliem às polícias na elucidação de crimes.

Segundo a Polícia Civil, o fato segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves. Para a apuração ser preservada, nenhuma outra informação será repassada.

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record 

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