Polícia

Homem é condenado a oito anos de prisão por produzir fuzil em impressora 3D

Ao receber ordem da polícia para se render, ele ainda tentou se passar por um membro da CIA

Foto: reprodução/pixabay

Um homem foi preso na cidade Dallas, nos Estados Unidos, por portar um rifle construído por uma impressora 3D e uma lista de legisladores americanos. A condenação é de oito anos de prisão. O rifle estava parcialmente produzido. 

no entanto, McGinnis já estava proibido de adquirir armas, pois atacou a namorada, ainda em 2015. Ele também chegou a tentar comprar uma arma em 2016, mas foi barrado ao passar pela verificação de antecedentes. Então, decidiu comprar peças de armas e uma impressora 3D para montar seu próprio fuzil.

E as polêmicas vividas pelo homem continuam. Em 2017, ele foi preso após policiais o ouvirem disparar tiros na floresta. Agora, com 43 anos, ele estava a pouco mais de um mês do fim da proibição de uso de armas quando a polícia o prendeu com um fuzil AR-15 parcialmente impresso perto de Dallas, no Texas, informou a Promotoria americana.

Ao receber ordem da polícia para se render, ele ainda tentou se passar por um membro da CIA. Os policiais inspecionaram a mochila de McGinnis e descobriram uma lista de alvos intitulada "Lista de Terroristas Americanos" de 11/9/2001, que incluía os nomes de legisladores dos partidos Democrata e Republicano. 

Um júri federal condenou McGinnis sob a acusação de possuir um rifle não registrado e ter munição ilegalmente enquanto estava sob medida cautelar. Ainda foi constatado por promotores que os dispositivos eletrônicos de McGinnis mostraram que ele tinha um "forte interesse" em James Hodgkinson que, em 2017, atirou e feriu o deputado republicano Steve Scalise e outros durante um jogo de beisebol.

Durante uma ligação da cadeia, McGinnis admitiu a um membro da família que usou uma impressora 3D para imprimir os mecanismos necessários para fazer a arma disparar. "Não comprei uma arma, construí a arma", ele disse.

"Quando percebeu que não poderia legalmente comprar uma arma de fogo, Eric McGinnis contornou nossas leis de armamento imprimindo em 3D sua arma, eliminando a necessidade de uma verificação de antecedentes", disse a promotora Erin Nealy Cox.

Nealy Cox disse ainda que o caso de McGinnis "deve servir como uma mensagem para pessoas proibidas [de comprar uma arma] que pretendem comprar armas por qualquer meio".

O agente especial do Escritório para Álcool, Tabaco e Armas de Fogo (ATF, na sigla em inglês) Jeffrey Boshek também observou na quarta: "os controles para determinar se um indivíduo é proibido de comprar armas de fogo e munição funcionaram".

Boshek criticou a "tecnologia em evolução" que permitiu a McGinnis "fabricar uma arma de fogo não rastreável com aparente facilidade e anonimato".

Com informações do portal R7.

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