Polícia

Após um mês da morte de jovem de 15 anos em Cariacica, suspeito continua foragido

Raissa Souza da Silva, de 15 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça; o principal suspeito é o ex-namorado que está foragido

Foto: Reprodução / TV Vitória

Após um mês da morte da adolescente Raissa Souza da Silva, de 15 anos, a família pede agilidade da polícia para encontrar o responsável pelo crime. A jovem foi assassinada com um tiro na cabeça no bairro Vila Prudêncio, em Cariacica. O principal suspeito do assassinato é o ex-namorado da vítima.

Indignação é o sentimento que se faz presente na vida dos familiares da adolescente assassinada no dia 24 de abril.

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O crime aconteceu na casa do tio de Raissa e o principal suspeito é o ex-namorado dela, Guilherme Mamedes Santos. Ele ainda não foi encontrado pela polícia.

"O povo capixaba que ver o Guilherme. Não liguem para a gente, liguem direto para a polícia, denuncie, por favor. Foi minha neta, mas podia ser sua filha, irmã, sobrinha, tia. Podia ser alguém da sua família. Do jeito que ele matou ela, pelo fato dela não querer mais ficar com ele, ele pode fazer isso com qualquer outra pessoa", disse a avó da adolescente.

Foto: Reprodução / TV Vitória

Um dia do crime, o suspeito chegou a gravar um vídeo em que fazia ameaças diretas à Raissa. Tudo isso por não aceitar o fim do namoro com a adolescente. Um áudio, que supostamente foi gravado por Guilherme, também foi divulgado. Nele, o suspeito também faz novas ameaças à vítima.

De acordo com Secretaria Estadual de Justiça, Guilherme, principal suspeito de matar Raissa, já tem duas passagens pelo sistema prisional por furto e homicídio qualificado. A avó da menina contou que a família ainda está em choque com tudo o que aconteceu.

Segundo familiares, Raissa namorou com Guilherme por dois anos e chegou a morar com ele. A avó lembrou que o relacionamento era conturbado e que Raissa já se afastou da família quando namorou o rapaz.

"A família inteira sabia que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer. Ele é um bandido e todo mundo já sabia disso. Ele também era agressivo".

A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado como feminicídio por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher. O suspeito do crime, ex-companheiro da vítima, já está com mandado de prisão decretado, mas até o momento não foi preso e é considerado foragido.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, de janeiro a abril desse ano, 31 mulheres foram mortas no Estado. Foram 10 feminicídios e 21 homicídios dolosos, quando há a intenção de matar.

* Com informações da repórter Milena Martins, da TV Vitória/RecordTV

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