Capixaba é preso suspeito de aplicar golpes em vendas nas redes sociais
Carlos é suspeito de usar o nome de terceiros para comprar mercadorias na internet, com preços abaixo do mercado, e revendê-las com valores mais altos nas redes sociais
Um jovem foi preso acusado de participar de um esquema de fraude para venda de produtos na internet. Carlos Renato Santos foi detido, na manhã desta quinta-feira (25), dentro da própria casa, em Carapina Grande, na Serra.
Carlos é suspeito de usar o nome de terceiros para comprar mercadorias na internet, com preços abaixo do mercado, e revendê-las com valores mais altos nas redes sociais. Ele foi levado para a Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE).
“Ele escolhia algum produto, provavelmente na internet, e comunicava a terceira pessoa qual o produto que ele queria. Ele depositava entre 40% e 50% do valor de venda e essa pessoa efetuava a compra em nome de outros, e indicava um endereço para entrega. Ele usava endereços de pessoas próximas para conseguir receber essa mercadoria sem levantar suspeita da residência dele”, informou o delegado Peterson Santos.
Os policiais apreenderam caixas e sacolas de mercadorias. Dentre os produtos estavam calçados, celulares, relógios, perfumes, quase R$ 4 mil em espécie e até uma munição de pistola 380. De acordo com o delegado, Carlos Renato deverá ficar preso por, pelo menos, cinco dias.
“Ele faz parte de uma quadrilha que aplica golpes na internet. Foi decretada uma prisão temporária e o juiz autorizou uma busca e apreensão que já foi concluída. Durante esse prazo de cinco dias vamos continuar investigando essas pessoas que receberam as mercadorias”, afirmou o delegado.
O suspeito diz que resolveu entrar no esquema depois de conhecer um homem em redes sociais. “Tem uns seis meses que faço isso. Conheci, vi que o produto era barato, comecei a comprar para revender e tirar um dinheiro. Nunca tive contato com ele [o fornecedor]. Acho que é de São Paulo e tem um perfil falso”, disse o suspeito.
A polícia agora quer saber quem são as pessoas, usadas pelo suspeito, para receber as mercadorias em casa.