Polícia

Suspeitos são presos por assaltar pelo menos 30 motoristas de aplicativo e taxistas

A organização criminosa foi detida na manhã desta terça-feira (18) após operação conjunta entre as polícias Civil e Militar

Foto: Divulgação

Uma organização criminosa especializada em roubos, que assaltou pelo menos 30 taxistas e motoristas de aplicativo, foi detida em Vitória após uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar, na manhã desta terça-feira. 

Quatro suspeitos foram encontrados no Morro da Piedade. "Deve chegar entre 30 e 40 (vítimas)", informou o delegado Márcio Braga durante uma coletiva para apresentar o caso.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, e quatro mandados de prisão. A operação foi realizada após três meses de investigação.

Estão presos Maurício Pereira, de 23 anos, Waldir Ribeiro da Silva Júnior, de 21 anos, Erick Flores de Macedo e Rômulo de Souza Reis, os dois de 19 anos. Com a mesma idade dos dois últimos, André Luiz Pereira dos Santos está foragido. 

Todos têm envolvimento com o tráfico de drogas. "No início eles estavam levando os carros também. Agora, já no final, eles estavam levando todos os pertences que tivessem. Aliança, cordão de ouro, dinheiro, relógio, tudo. Geralmente eles colocavam uma faca na barriga do motorista, às vezes davam uma coronhada na cabeça e todas as vezes davam uma gravata também", afirmou o delegado Márcio Braga.

Segundo o delegado, o grupo agia na região do Parque Moscoso, na capital, além do Morro da Piedade. Para não chamar atenção, eram adolescentes que pediam as corridas pelo aplicativo. Duas adolescentes prestaram esclarecimentos na delegacia. "São conhecidas. Uma ´´é namorada e outra é conhecida desses rapazes. Elas vieram para cá por livre e espontânea vontade. Aqui, nós já aproveitamos e fizemos uma consulta nos telefones deles, e descobrimos que um dos telefones é roubado", contou Márcio Braga.

Uma vítima, que prefere não ser identificada, reconheceu os detidos. Os suspeitos, segundo ela, chegaram a tentar efetuar disparos de arma de fogo, que acabou não funcionando na hora do assalto ano passado. Após o ocorrido, a vítima desistiu de trabalhar nesse ramo. "Não trabalho mais. Eu morava sozinha e voltei a morar com minha mãe. Passei uns dois meses sem quase sair de casa por causa disso, porque foi muito ruim para mim. Eu nunca vou esquecer o rosto deles, nunca!", disse.

Com informações do repórter Emerson Ferreira, da TV Vitória/ RecordTV!

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