Polícia

Polícia disparou 125 vezes em confronto que matou Lázaro

O serial killer foi capturado e teve a morte confirmada na manhã desta segunda-feira (28), após 20 dias de buscas

Foto: Reprodução/ Record TV

Os policiais militares que estiveram envolvidos na operação que resultou na morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, dispararam 125 vezes durante o confronto com o suspeito, que ocorreu na manhã desta segunda-feira (28), na cidade de Águas Lindas, em Goiás.

As informações estão contidas em documento oficial da Secretaria da Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), obtido pela Record TV.

De acordo com registro, a polícia realizou os seguintes disparos:

- 17 com pistola Sig Sauer calibre 9 mm, numeração 58H155240;
- 32 com pistola Taurus 92 AF calibre 9 mm;
- 17 com pistola Sig Sauer calibre 9mm;
- 34 com pistola Sig Sauer calibre 9mm e
- 25 com o fuzil Bushmaster, calibre .556.

Lázaro Barbosa foi capturado e teve a morte confirmada na manhã desta segunda-feira (28), após 20 dias de buscas de uma força-tarefa com 270 agentes da polícia no interior de Goiás.

O secretário de segurança pública de Goiás, Rodney Miranda, informou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) que os policiais não tiveram outra opção a não ser disparar durante a troca de tiros com Lázaro.

Ainda de acordo com o secretário, durante o último confronto, Lázaro ameaçou os policiais. "Tivemos a informação de que ele ia na casa da ex-mulher e da ex-sogra. Quando ele saiu, tentamos abordá-lo, ele correu pro mato e saiu gritando 'Quem vier atrás, dou um tiro na cara'."

Rodney Miranda afirmou também que o cerco não era apenas contra Lázaro, mas também contra a quadrilha que lhe dava cobertura. "Essa noite, a gente vinha fechando o cerco. A partir do momento que descobrimos o esconderijo dele, foram três dias pra chegar o desfecho final, porque não tivemos um minuto de sossego. (...) O cerco não era só para um elemento, é para uma quadrilha que estava sendo desbaratada."

Após a morte de Lázaro, uma força tarefa das polícias civis de Goiás e do Distrito Federal segue indefinidamente na região fazendo investigações em busca dos suspeitos de participar do grupo.

* Com informações do Portal R7. 

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