Polícia

Vídeo mostra Lázaro sendo carregado por policiais e comemoração de agentes

Lázaro é suspeito de matar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia e ficou conhecido como o "serial killer" do Distrito Federal

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória

Após a captura de Lázaro Barbosa, conhecido como o "serial killer" do Distrito Federal, na manhã desta segunda-feira (28), diversos vídeos começaram a circular nas redes sociais. 

Em um deles, agentes da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas) e soldados do exército aparecem comemorando após deixarem o homem em uma ambulância. 

Foto: Reprodução/ Record TV

Lázaro, que estava sendo procurado há 20 dias, é suspeito de matar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia. As buscas mobilizaram 270 agentes das forças de segurança. Com ele, os policiais encontraram uma quantia de R$4.500.

Ele foi localizado em uma área de mata do município Águas Lindas de Goiás. Segundo a polícia, Lázaro entrou em confronto com as forças policiais, realizando diversos disparos contra os militares, que revidaram. Ele não resistiu aos ferimentos e chegou ao hospital sem vida.

Antecedentes

A lista de crimes pelos quais Lázaro Barbosa era acusado conta também com casos de homicídio a triplo homicídio, estupros, tentativa de latrocínio, porte ilegal de arma de fogo, furto e roubos. Há registros de delitos cometidos ao longo de 14 anos.

Desde seu primeiro crime de que se tem notícia, em 2007, homem já havia fugido de três penitenciárias em Goiás, Bahia e Distrito Federal.

Durante as quase três semanas de buscas, segundo a polícia, Lázaro passou por áreas rurais e zonas de mata. Ele sempre estava armado e invadia fazendas para se alimentar e descansar, obrigando moradores locais a cozinharem para ele. 

Ao longo deste período, ao menos quatro pessoas foram mortas e outras três foram baleadas. 

Lázaro tinha ajuda

Em coletiva realizada na base da polícia de Goiás, o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que existe uma rede de pessoas que ajudaram Lázaro na fuga. 

 "Nós da força tarefa estávamos fechando o cerco das buscas nos últimos dias, e temos certeza de que havia uma rede de pessoas que estavam o ajudando.  Nessa rede, é possível que tenham parceiros que cometeram outros crimes com Lázaro no passado". 


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