Instrutor de escola de futebol suspeito de abusar sexualmente de alunos é preso no Sul do ES
O homem, segundo a polícia, dizia para as vítimas que era o "Anjo Gabriel" e que precisava de "energia" para recuperar suas asas
CORREÇÃO: A Polícia Civil havia informado que o suspeito preso era professor de educação física. No entanto, o Conselho Regional de Educação Física do Espírito Santo afirmou que o homem é, na realidade, instrutor de uma escola de futebol. O texto e o título foram corrigidos.
Um instrutor de uma escolinha de futebol, de 47 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (21). Ele é suspeito de abusar sexualmente de adolescentes, que tinham entre 14 e 16 anos, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo.
A prisão foi realizada na casa do acusado, em cumprimento de mandado de prisão condenatório por policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) e da Delegacia de Proteção à Criança ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Cachoeiro de Itapemirim.
Os crimes de abuso sexuais teriam acontecido em 2018. Segundo a polícia, na época, o suspeito teria abusado sexualmente de alunos de uma escolinha de futebol nas excursões dos jogos e na sua própria residência.
“Ele fazia uma lavagem cerebral nas vítimas, dizendo que era o 'Anjo Gabriel' e que precisava de 'energia' para recuperar suas asas, essa 'energia' segundo ele, vinha da prática sexual com os adolescentes”, explicou a titular da DPCAI de Cachoeiro de Itapemirim, delegada Edilma Oliveira.
Uma adolescente de 15 anos, que também foi uma das vítimas, contou para a polícia que viu o instrutor abusando sexualmente de outros adolescentes e denunciou o fato aos pais.
“Ao perceber que os atos do professor eram errados, a menina relatou aos pais o que o professor fazia com ela e seus colegas”, informou a delegada.
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As equipes policiais, ao saberem do delito, instauraram um Inquérito Policial para investigar o homem. Depois de feito o levantamento sobre o endereço do acusado, foram realizadas diligências no local. O instrutor foi abordado quando saía de casa para trabalhar.
O instrutor já foi condenado pelo crime de violação sexual mediante fraude, sendo encaminhado ao Presídio Regional de Cachoeiro de Itapemirim (PRCI), onde permanece à disposição da Justiça.
