Preso suspeito de participar de chacina em ilha de Vitória
Prisão foi efetuada por policiais militares da Força Tática do 7º Batalhão. Suspeito foi identificado como Adriano Emanuel de Oliveira Tavares, o "Balinha"
A polícia prendeu, no final da tarde desta sexta-feira (02), um dos cinco suspeitos de participar da chacina que resultou na morte de quatro rapazes, na última segunda-feira (28), na ilha Dr. Américo de Oliveira, em Vitória. A prisão foi efetuada por policiais militares da Força Tática do 7º Batalhão.
De acordo com as primeiras informações, o suspeito foi identificado como Adriano Emanuel de Oliveira Tavares, mais conhecido como "Balinha". Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça, a partir das investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória.
O suspeito foi encaminhado para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital, no início da noite desta sexta. Em seguida, ele deve ser encaminhado para o sistema prisional.
O crime
Na última segunda-feira, quatro homens foram assassinados na Ilha Dr. Américo, na região de Santo Antônio, na capital. Antes de cometerem o crime, um dos assassinos teria filmado as vítimas rendidas no chão.
Além das vítimas, outros dois homens estavam na ilha no momento dos disparos. Um deles chegou a ser baleado, mas sobreviveu e fugiu do local a nado. O outro era um adolescente e foi sequestrado por amigos das vítimas por ser considerado informante.
O adolescente foi colocado no porta-malas de um carro, mas por ter conseguido colocar a mão para fora, policiais da Força Nacional avistaram a cena e perseguiram o veículo.
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Os suspeitos pelo sequestro foram presos. Eles seriam rivais dos criminosos responsáveis pela chacina e teriam sequestrado o adolescente com o objetivo de fazer vingança pela morte dos amigos.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Cavalcanti, a motivação do crime seria a guerra pelo tráfico de drogas entre diferentes gangues de Vitória e Cariacica. Ainda de acordo com informações da polícia, as vítimas da chacina possuíam passagem pela Justiça, mas não eram integrantes de quadrilhas de tráfico de drogas.
