Polícia

Empresário condenado por matar Gabriela Chermont é preso por tráfico internacional de drogas

Luiz Cláudio Ferreira Sardenberg é apontado pela polícia como integrante de grupo criminoso que distribuía drogas de alto valor no Espírito Santo e em outros Estados

Foto: Montagem Folha Vitória (Arquivo/TV Vitória)

O empresário capixaba Luiz Cláudio Ferreira Sardenberg foi preso nesta quinta-feira (06), durante uma operação para combate ao tráfico de drogas. Em 2020, ele foi condenado por matar a ex-namorada. A jovem morreu após cair do 12º andar de um prédio da Mata da Praia, em Vitória, em 1996.

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Luiz Cláudio foi condenado, em 2020, a 23 anos e três meses de prisão. O júri considerou ele culpado pela morte de Gabriela Chermont, de 19 anos. Segundo as investigações, o empresário estava no quarto no momento em que a jovem caiu do prédio.

Em agosto de 2021, no entanto, o empresário teve liberdade concedida enquanto aguardava o julgamento do recurso solicitado pela defesa.

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Nesta quinta-feira, ele e outras pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil. O número de presos na ação deflagrada pelo Departamento Especializado de Narcóticos de Guarapari não foi divulgado.

Ao todo, 14 mandados de prisão temporária por tráfico de drogas, além de 27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Vitória, Vila Velha e na Serra, no Espírito Santo, e Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Cada líder do grupo movimentou mais de R$ 1 milhão em um ano

Os alvos da operação realizada nesta quinta-feira são, segundo a polícia, integrantes de uma organização criminosa que importava drogas pelo Porto de Vitória e distribuía para o Espírito Santo e outros Estados. 

Segundo o titular da Denarc de Guarapari, delegado Guilherme Eugênio, o grupo era liderado por quatro pessoas, que movimentaram, em apenas um ano, cerca de R$ 1 milhão cada. Luiz Cláudio Ferreira Sardenberg é apontado pela polícia como um dos integrantes do grupo.

"Podemos perceber que, em períodos relativamente curtos de tempos, períodos de menos de um ano, a maior parte deles movimentou cerca de R$ 1 milhão cada. Para essa investigação, os relatórios de inteligência financeira fornecidos pelo Coaf foram fundamentais", destacou.

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Ainda de acordo com o delegado, a droga distribuída no Brasil era produzida na África e, antes de desembarcar no Espírito Santo, passava pela Europa.

"A partir de lá, ela era exportada para o mundo todo. Parte da que chega no Brasil, vem pelo Espírito Santo, e a partir daqui ela era distribuída para todo o país", disse.

*Com informações da repórter Fernanda Batista, da TV Vitória/Record TV.

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