Política

Dom Phillips e Bruno Pereira: suspeito confessa assassinato e indica local onde corpos estariam

A Polícia Federal faz buscas no local indicado para tentar localizar os corpos do jornalista e do indigenista que estão desparecidos desde 05 de junho

Foto: Reprodução / Twitter

Um dos homens detidos pela Polícia Federal (PF) confessou que teria matado o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira. Os dois estão desaparecidos há dez dias na região do Vale do Javari, no Amazonas. Para a polícia, o suspeito contou que teria esquartejado os corpos e ateado fogo. 

Dois homens, Osoney da Costa e Amarildo dos Santos, foram presos pela Polícia Federal. De acordo com testemunhas, eles teriam perseguido a lancha onde estavam Phillips e Bruno. 

Segundo informações apuradas pelo Portal R7, um dos suspeitos teria indicado aos policiais federais onde os corpos foram abandonados. Na tarde desta quarta-feira (15), equipes da PF foram à região para tentar confirmar o relato. 

O homem foi conduzido junto com os policiais. De acordo com as informações do R7, ele estaria encapuzado e na parte da frente da lancha. 

Material orgânico é analisado pela polícia

Na última sexta-feira (10), a Polícia Federal informou que "material orgânico aparentemente humano" foi encontrado em um rio da região. O material está sendo analisado pela perícia, que deve compará-lo com o DNA cedido pelas famílias dos desaparecidos. 

Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira desapareceram quando faziam entrevistas para a produção de um livro sobre invasões nas terras indígenas da região amazônica. 

No dia do desaparecimento, os dois partiram com destino à cidade de Atalaia do Norte, mas nunca chegaram ao destino. Desde então, a família busca notícias dos dois. 

A embaixada britânica chegou a informar a família que os corpos haviam sido encontrados, mas se retratou. A informação incorreta havia sido dada pela embaixada à irmã e ao cunhado de Dom na segunda-feira. 

Depois do episódio, a Polícia Federal afirmou que ainda estão periciando a área em que desapareceram e fazendo buscas. A embaixada pediu desculpas a família e lamentou o ocorrido. 

A Polícia Federal segue investigando o caso. Nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma comissão externa para acompanhar, fiscalizar e propor providências sobre o desaparecimento do indigenista e do jornalista.

*Com informações do Portal R7 e do Estadão Conteúdo.

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