Política

Bolsonaro está "em boas condições", diz hospital

Assessoria de imprensa do Einstein divulgou novo boletim médico informando sobre a saúde do candidato na manhã deste sábado (8)

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) está "consciente e em boas condições clínicas", segundo boletim médico divulgado às 10h41 pelo hospital Israelista Albert Einstein na manhã deste sábado (8).

O candidato continuará na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e será movimentado do leito para a poltrona pela primeira vez depois do ataque.

Bolsonaro está no hospital desde a manhã de sexta-feira (7), quando foi transferido da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) para São Paulo.

Ataque contra Bolsonaro

Bolsonaro foi atingido por uma facada no abdômen na tarde de quinta-feira (6), quando era carregado nos ombros por seus apoiadores no centro de Juiz de Fora (MG).

Ele foi rapidamente levado por seguranças e membros da equipe de campanha à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde chegou em estado de choque, com pressão baixa e intensa hemorragia (perdeu cerca de 2,5 litros de sangue).

Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de urgência, que durou aproximadamente duas horas.

De acordo com Borsato, o procedimento cirúrgico constatou uma "hemorragia volumosa" em razão do rompimento da artéria mesentérica superior, que foi suturada, controlando a perda de sangue.

Os médicos também identificaram três perfurações no intestino delgado, que foram costuradas. A equipe se deparou então com "uma lesão grave no intestino grosso, no cólon transverso, grande, extensa, com contaminação de fezes na cavidade interna", disse Borsato.

Para essa lesão, os médicos decidiram realizar uma "colostomia em caráter temporário", quando uma bolsa plástica é adaptada à pele para coletar gases e fezes. Uma nova cirurgia deverá ser feita para retirar a bolsa. Não há prazo para isso acontecer, mas a estimativa é que o candidato carregue a bolsa de dois a três meses.

O agressor de Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi transferido para um presídio federal no Mato Grosso do Sul. Escoltado por policiais federais, Adélio passou a noite em um centro de detenção provisória em Juiz de Fora. A polícia investiga se ele agiu sozinho ou teve ajuda de outras pessoas. 

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