Skaf e Doria seguem empatados em São Paulo, diz Ibope
Os candidatos ao governo do Estado de São Paulo João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) continuam tecnicamente empatados em primeiro lugar, diz a mais recente pesquisa eleitoral Ibope/Estado/TV Globo, divulgada nesta terça-feira, 25. Skaf aparece com 24% e Doria, com 22%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. Em relação à última pesquisa Ibope, divulgada em 19 de setembro, Skaf ficou estável e Doria oscilou negativamente em um ponto.
Em terceiro lugar aparece Márcio França, com 12% - ele cresceu três pontos em relação à última pesquisa. Em seguida, o levantamento mostra Luiz Marinho (PT), que oscilou negativamente de 8% para 6%; e Major Costa e Silva (DC), com 4% - dois pontos a mais em relação à pesquisa anterior, dentro da margem de erro. Mais atrás, vêm Professora Lisete (PSOL), com 2%, e Marcelo Cândido (PDT), Professor Claudio Fernando (PMN), Rodrigo Tavares (PRTB), Toninho Ferreira (PSTU), Rogerio Chequer (Novo) e Lilian Miranda (PCO), cada um com 1%.
Se considerada a intenção de voto espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Doria aparece com 9% - oscilação negativa de um ponto em relação à última pesquisa. Skaf segue empatado tecnicamente, com 10%, oscilando um ponto para cima. O terceiro lugar é de Márcio França, com 6% das intenções, oscilação positiva de dois pontos em comparação ao levantamento do dia 19 de setembro. Luiz Marinho tem 3%, um ponto acima da pesquisa anterior. Os outros candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 23%; entrevistados que não souberam ou não quiseram responder foram 45%.
O Ibope também pesquisou como seria um segundo turno entre Doria e Skaf. Nesse cenário, Skaf abriu uma diferença de oito pontos em relação ao adversário - o emedebista ficaria com 39%, um ponto porcentual a mais do que na última pesquisa, contra 31% do tucano, que caiu três pontos. Isso significa que, mesmo considerando a margem de erro, Skaf seria o vencedor se o segundo turno fosse hoje. Brancos e nulos somam 23%. Já os que não sabem ou não responderam representam 7%.
Rejeição
O candidato com o maior índice de rejeição continua sendo o ex-prefeito João Doria, com 33%. O número oscilou um ponto para cima em relação à pesquisa eleitoral do dia 19 de setembro. Paulo Skaf também continua no segundo lugar dentre os mais rejeitados, com 19% - oscilando um ponto para baixo em comparação ao último levantamento.
O petista Luiz Marinho está logo atrás, com 18%, um ponto a menos que na última pesquisa. Márcio França está com a rejeição estagnada em 11%. É o mesmo índice de Major Costa e Silva, que apresentou queda de três pontos porcentuais na taxa de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum; e de Toninho Ferreira, que caiu dois pontos.
A lista de rejeição segue com Professora Lisete (8%), Rodrigo Tavares (8%), Rogerio Chequer (7%), Marcelo Cândido (7%) e Prof. Claudio Fernando (6%). Dos entrevistados, 5% disseram que poderiam votar em qualquer candidato e 25% não sabiam dizer ou não responderam.
Senado
Eduardo Suplicy (PT) continua a liderar a corrida ao Senado, com 28% das intenções de votos. Ele oscilou negativamente em relação à última pesquisa, quando tinha 29%. A segunda vaga de senador está em disputa entre ao menos três nomes. Mara Gabrilli (PSDB) subiu cinco pontos e agora tem 15% das intenções de voto. É o mesmo índice de Major Olímpio (PSL), que ganhou três pontos em relação à pesquisa anterior. Mario Covas Neto (Podemos) está tecnicamente empatado com os dois, com 13% - um a menos que na última sondagem.
Um pouco mais atrás, vem Ricardo Tripoli (PSDB), com 10%, ganho de três pontos em relação ao levantamento anterior. Maurren Maggi (PSB) está com 9%, estagnada em relação à última pesquisa. Mesma situação de Cidinha (MDB), que continua com 6%. Demais candidatos atingiram no máximo 4%. Brancos e nulos chegam a 24%; 37% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.
A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 de setembro de 2018. Foram entrevistados 2.002 eleitores em 96 municípios. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
A pesquisa foi contratada pelo Estado e pela TV Globo e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo Nº SP-09074/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR-01797/2018.