Saúde

O que fazer se for picado por um marimbondo?

Segundo especialistas, pessoas que não são alérgicas podem ter uma reação menos complicada, entretanto, há casos em que as picadas podem levar à morte

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/Pixabay

Na última quinta-feira (26), um bebê ficou ferido após ser picado por um marimbondo em uma escola, localizada no bairro Serra Dourada I, no município da Serra. Durante a ação, os insetos saíram da árvore e acabaram ferindo a criança, que foi encaminhada para o hospital e passa bem. 

Diante da situação, o jornal online Folha Vitória consultou especialistas para tirar as principais dúvidas da população sobre o inseto pertencente à ordem Hymenoptera (do grego; hymen = membrana; ptera = asa). 

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Em entrevista, o biólogo Daniel Gosser Motta explicou que as pessoas que não são alérgicas podem ter apenas uma reação menos complicada, entretanto, as picadas podem levar à morte.

"Isso ocorre pela composição do seu veneno, pois contém histamina e serotonina, que estão ligados aos processos alérgicos, podendo causar choque anafilático, uma reação alérgica muito grave e fatal", destacou o especialista. 

O que fazer se for picado?

A capitã Andressa, do Corpo de Bombeiros, também explica que, após o indivíduo ser picado pelo inseto, é necessário lavar o local com água e sabão. 

"Também deve-se colocar uma compressa de gelo no local, isso vai ajudar o inchaço, pois vai fechar os vasos sanguíneos, fazendo com que menos sangue circule. E fazer uso de analgésicos para aliviar a dor", explica. 

Além disso, se a pessoa já possui casos de alergia grave, como históricos de choque anafilático, pode utilizar anti-histamínicos (remédio para casos alérgicos), para não ter danos maiores. Também deve-se procurar a emergência mais próxima. 

Possíveis reações à picada de marimbondo:

- Dor intensa no local, 
- Vermelhidão na pele, 
- Inchaço,
- Reação alérgica.

Quando procurar a emergência? 

Os especialistas também descrevem quais são os casos em que é necessário procurar uma unidade de saúde. Confira: 

- Ter dificuldade para respirar; 
- Identificar a sensação de desmaio ou tonturas;
- Piora da vermelhidão ou inchaço na picada; 
- Inchaço do rosto, boca ou garganta;
- Formigamentos pelo corpos;
- Náusea, vômitos ou diarreia.

A capitã do Corpo de Bombeiros também destaca que atua na remoção de enxames em casos de emergência, quando há risco para pessoas ou animais no entorno. Nesses casos, a orientação é acionar a corporação, por meio do telefone 193, para que uma equipe vá ao local e providencie o extermínio ou retirada dos insetos.

Em casos em que o morador não relata problemas com a presença dos insetos, o correto é acionar uma empresa especializada, um apicultor, ou, ainda, solicitar apoio ao Centro de Zoonoses do Município.

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