Saúde

No inverno, saiba como diferenciar crise de asma, bronquite e covid-19

A baixa umidade do ar também auxilia na concentração de poluentes e favorece a piora de quadros crônicos

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Todas as doenças crônicas respiratórias fazem parte do grupo de risco para o novo coronavírus. 

Durante o inverno, como saber diferenciar crise de asma, bronquite ou se contraiu o novo coronavírus? Em meio à pandemia, as temperaturas baixas fazem com que muitas pessoas fiquem em ambientes fechados e sem ventilação adequada, o que pode contribuir para o agravamento de problemas respiratórios. A baixa umidade do ar também auxilia na concentração de poluentes e favorece a piora de quadros crônicos, como a asma, bronquite e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). 

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De acordo com a Dra. Maria Vera Cruz de Oliveira, diretora do Serviço de Pneumologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), é importante diferenciar cada uma das doenças. 

"A asma se caracteriza por episódios de broncoespasmos (chiados no peito) recorrentes e com frequência variável. A bronquite crônica causa tosse produtiva por períodos prolongados devido à inflamação dos brônquios. A DPOC é mais comum em fumantes e se caracteriza por dispneia (falta de ar), tosse, entre outros sintomas. Já os sintomas da covid-19 podem incluir febre, sinais gripais, diarreia, perda do olfato e paladar, dores musculares, além de falta de ar, tosse e fraqueza", afirma a pneumologista.

Todas as doenças crônicas respiratórias fazem parte do grupo de risco para o novo coronavírus. Estes pacientes têm mais riscos de evoluir para as formas mais graves da covid-19, com necessidade de ventilação mecânica, uso de oxigenoterapia domiciliar, internações prolongadas e muitas vezes podem evoluir para óbito.

É importante que os asmáticos e os que sofrem com bronquite ou DPOC não interrompam os medicamentos que usam habitualmente e procurem um pronto atendimento caso percebam piora da doença durante a pandemia da Covid-19. "O paciente que não conseguir controlar os sintomas em casa, com inalações e uso de broncodilatador de resgate, ou apresentar sintomas gripais que se agravem com febre alta persistente e falta de ar aguda, deve buscar atendimento de emergência. Quanto mais rápido o quadro for controlado, mais fácil será a recuperação", destaca a Dra. Maria Vera .

Ao precisar de um serviço de emergência, vale destacar que o paciente deve tomar todos os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde, como o uso de máscaras, higienização das mãos e, principalmente, manter o distanciamento social no ambiente hospitalar.

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