Saúde

Setembro verde: mês de combate ao câncer de intestino

A campanha alerta sobre a necessidade de manter os exames em dia para a prevenção da doença

O diagnóstico precoce aumenta em 90% as chances de curar o câncer colorretal. 

O mês de setembro é conhecido por ser muito colorido e não é somente pela chegada da primavera. No setor da saúde, as cores representam todas as campanhas de conscientização que abordam assuntos, muitas vezes, esquecidos ou pouco abordados em meio a rotina. Dentre eles, o Setembro Amarelo, Setembro Vermelho e Setembro Dourado, que tem respectivamente o objetivo de prevenir casos de suicídio, alertar para doenças cardiovasculares e combater o câncer infantojuvenil.

Outra campanha que complementa o grupo é o Setembro Verde, movimento de conscientização sobre a prevenção do Câncer Colorretal (Câncer no Intestino e Reto). Embora seja pouco divulgada, segundo o INCA, a doença está entre um dos tipos de câncer mais incidentes no Brasil e no mundo, com mais de 36.300 casos em 2018.

“Na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas, mas o paciente pode ter dores abdominais associadas a anemia, fraqueza, perda de peso, diarreia ou constipação e fezes escuras com ou sem sangue”, explica a endoscopista, Bruna Luz.

O tratamento do câncer colorretal vai depender do estágio da doença, da lesão e do tamanho. Por isso, vale reforçar a importância de estar alerta, já que ele pode se desenvolver mesmo sem apresentar sintomas e, se descoberto no início, tem grandes chances de cura.

A Endoscopista recomenda iniciar a prevenção do Câncer Colorretal a partir dos 45 anos. “Manter os exames em dia é essencial para acompanhar a saúde e evitar complicações. A colonoscopia pode identificar e remover alguns tipos de pólipos, pequenas lesões semelhantes a “verrugas” que podem crescer na parede do intestino grosso ou reto. Fique atento!”, sugere.

A especialista alerta ainda para outras maneiras de prevenir a doença, como aderir hábitos saudáveis. “Além de cessar o tabagismo, o paciente deve cuidar também da alimentação. Opte por uma dieta rica em fibras, com ingestão de frutas e verduras, baixo consumo de gordura e prática regular de atividades físicas”, finaliza.