Saúde

Higiene é fundamental para garantir segurança em saúde na realização da micropigmentação

A técnica é semelhante a uma tatuagem e para realiza-la é fundamental total higiene, esterilização ou material descartável

Foto: Comunicativa
Penha Arraz, equipada para realização da técnica de micropigmentação. 

A técnica de micropigmentação, conhecida por deixar sobrancelhas perfeitas, tem sido um dos métodos mais eficazes e procurados por mulheres e homens que desejam preencher falhas e manter a estética sempre em dia. Porém na hora de decidir realizar o procedimento vários fatores devem ser levados em consideração, já que o procedimento penetra segunda camada da pele – derme - e para isso, é necessário estar atento à higiene do local, material esterilizado ou totalmente descartável, sem chance de ser reaproveitado em diferentes pessoas.

Na hora de escolher um profissional, é preciso observar alguns detalhes que vão além da higiene do local onde o procedimento é realizado. Segundo a dermomicropigmentadora, Penha Arraz, há formas de identificar outros requisitos primordiais na hora de iniciar o processo da micropigmentação. “O profissional deve fazer a assepsia das mãos na frente do cliente. A área que irá receber a técnica também deve ser higienizada antes do procedimento. O profissional deve estar paramentado com touca, máscara, luvas e jaleco ou avental, além de estar com os materiais como pinças, tesouras, suportes e ponteiras esterilizados, que hoje em dia, na maioria dos locais, já são descartáveis e não reutilizáveis”.

O descarte de materiais contaminados, como é o caso das agulhas, deve ser feito no lixo perfuro-cortante, que é uma embalagem amarela descarpack. “Outros materiais contaminantes precisam ser descartados em lixo infectante (hospitalar). Já os equipamentos não esterilizáveis precisam conter papel filme antes de cada procedimento e, após as sessões, receber uma limpeza com álcool 70%”, disse Penha.

A micropigmentação

“A micropigmentação é o depósito de pigmentos na camada segunda camada da pele, a derme, com o auxilio de uma caneta chamada Tebori ou de um dermógrafo. O pigmento é introduzido na camada superficial, que sofrerá um desgaste juntamente com a camada córnea. Sendo assim, sua permanência será temporária, dura em média de 8 meses a 1 ano”, disse a dermomicropigmentadora, Penha Arraz.

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