Saúde

Varíola dos macacos: com 7 novos casos, ES já soma 95 infectados

Até esta terça-feira (11), 681 notificações foram realizadas à secretaria de Estado da Saúde. Número de mulheres infectados subiu para 12

Ana Carolina Monteiro

Redação Folha Vitória

O Espírito Santo registrou até esta terça-feira (11), referente a semana epidemiológica 41 (SE), 95 casos confirmados de varíola dos macacos. Segundo dados atualizados no boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 109 casos suspeitos da doença seguem estão em investigação.

Foto: reprodução/pixabay

Desde a semana epidemiológica 25, quando foram confirmadas as primeiras infecções, a pasta contabilizou 681 notificações. Destas, 477 foram descartadas. No boletim anterior, publicado na última sexta-feira (7), havia 644 notificações, sendo 88 casos confirmados e 453 descartados.

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Pacientes do sexo masculino seguem sendo a maioria: são 83 homens. Mulheres somam 12 casos. Com os novos dados, mais um paciente do sexo feminino figura entre os novos registros, em relação à SE 40.

Municípios do Espírito Santo onde os casos foram registrados

A maioria dos casos foi registrada em Vila Velha (28). Em seguida, vem a Capital Vitória (25), e em terceiro lugar a Serra (14). Ainda na Grande Vitória, aparecem Guarapari (9), Cariacica (7) e Viana (2).

Já no interior do Estado, o município de Linhares contabilizou 3 casos, Cachoeiro de Itapemirim (2), Aracruz (1), Itapemirim (1), Pedro Canário (1) e Vila Pavão (1).

Sintomas e sinais da varíola dos macacos relatados pelos pacientes

- Erupção cutânea (90);

- Febre súbita (60);

- Cefaleia (dor de cabeça) (46);

- Dor de garganta (31);

- Astenia (fraqueza) (30);

- Dor muscular (28);

- Adenomegalia (26);

- Suor/calafrios (21);

- Artralgia (dor articular) (17).

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Conheça as orientações para casos suspeitos de varíola dos macacos

De acordo com as determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas como erupção cutânea, dor de cabeça, febre, fraqueza, dor nas costas, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço.

Além disso, pessoas com as seguintes condições também devem ficar atentas:

1) histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;

2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;

3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;

4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

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