Mais um caso suspeito de ebola assusta pacientes de unidade de saúde em Vitória

Mais um caso de uma possível infecção por ebola assustou moradores de Vitória na madrugada desta terça-feira (21). Dessa vez, a mulher que dizia estar infectada deu entrada no Pronto Atendimento de São Pedro.

A paciente é uma missionária que chegou de Jerusalém. Ela deu entrada no PA ainda durante a madrugada sentido dores. Por isso, os atendimentos médicos foram interrompidos na unidade – apenas casos de urgência e emergência eram atendidos.

A suspeita de ebola foi descartada. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a paciente que deu entrada no Pronto Atendimento de São Pedro foi diagnosticada com um quadro de desidratação. A missionária passa bem e deverá ter alta até o final da tarde desta terça-feira (21). 

O PA de São Pedro voltou a funcionar normalmente com todos os atendimentos às 8h desta terça-feira (21).

Hospital Santa Rita é fechado e pacientes entram em pânico - Esse é o segundo caso suspeito de ebola que provocou comoção na capital capixaba. Um boato sobre a internação de um paciente com suspeita contaminação deixou em pânico os pacientes que buscavam atendimento na manhã da última segunda-feira (20), no Hospital Santa Rita, em Vitória. Nas redes sociais, uma mensagem compartilhada através do aplicativo WhatsApp, também alertava sobre o possível caso da doença no Espírito Santo.

Caso suspeito é descartado - A Secretaria de Saúde do Espírito Santo descartou o registro de um caso suspeito de ebola no Hospital Santa Rita, em Vitória. Segundo a Sesa, uma paciente chegou ao hospital dizendo que estaria com ebola, no entanto, os sintomas não comprovam a doença. O boato que se espalhou no pronto-socorro do hospital e pelas redes sociais provocou pânico entre as pessoas que buscavam atendimento na unidade.

Espírito Santo está preparado, diz Sesa - O procedimento feito na manhã da última segunda-feira (20), no Hospital Santa Rita, em Vitória, em uma paciente que foi apontada com suspeita de ebola foi correto. Isso foi o que afirmou o coordenador do Centro de Emergência em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Gilton Almada.  “A equipe usou um equipamento de proteção correto, pois é uma doença infecciosa comum e os equipamentos são os mesmos. Não há problema, pois foi um contato à distância. A equipe também fez o descarte de tudo o que foi usado e desinfetou os equipamentos que não eram descartáveis. Com isso, o hospital tinha condições de atender”, apontou.