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Família de Marataízes lamenta morte de trabalhador em explosão de plataforma

Heleno da Silva Castelo, de 31 anos, trabalhava na embarcação como técnico em automação. Família está em Vitória esperando a liberação do corpo

Heleno foi um dos três primeiros mortos confirmados pela Petrobras na explosão do navio-plataforma Foto: Divulgação

Um dos cinco mortos na explosão do navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, no litoral de Aracruz, ocorrida na tarde de quarta-feira (11), é o técnico em automação Heleno da Silva Castelo, de 31 anos. Ele nasceu no Rio de Janeiro, mas morava com a família em Marataízes, no litoral sul do Estado, há cerca de 15 anos.

Segundo o irmão de Heleno, o eletricista industrial Eder da Silva Castelo, a família está em Vitória esperando a liberação do corpo do irmão no Departamento Médico Legal (DML) da capital capixaba. Ainda não há previsão de quando e onde serão realizados o velório e enterro de Heleno.

Os cinco corpos dos trabalhadores da FPSO Cidade São Mateus chegaram na noite desta quinta-feira (12) ao Aeroporto de Vitória, vindos de Aracruz.

Eder conta que os familiares ficaram sabendo da morte do técnico em automação ainda na quarta-feira. Heleno foi um dos três primeiros trabalhadores mortos na tragédia, confirmados pela Petrobras.

"Ele era casado há nove anos, mas não tinha filhos. Era uma pessoa muito boa. Está sendo um momento muito difícil para a família", lamentou.

Desaparecidos

Além dos cinco mortos confirmados até o momento, outras quatro pessoas continuam desaparecidas. De acordo com a BW Offshore, empresa que administra a plataforma em conjunto com a Petrobras, as buscas a essas vítimas foram retomadas na tarde desta quinta-feira, após serem interrompidas, por motivos de segurança, durante a madrugada.

A procura pelas vítimas estão sendo feitas por dez homens do Corpo de Bombeiros e dois tripulantes da embarcação. Além disso, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), enviou cerca de 400 homens, três navios e três aeronaves para reforçar as buscas pelos desaparecidos.

Segundo a BW Offshore, sete pessoas continuam internadas, sendo seis no Vitória Apart Hospital e uma no Hospital Metropolitano. Três pacientes continuam em estado crítico, mas estável. A vítima mais grave tem 43% de queimaduras pelo corpo. Dois pacientes que estavam no Vitória Apart Hospital tiveram alta na manhã desta quinta-feira.

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