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Tragédia no Alpes: copiloto ganha legião de seguidores que o veem como vítima

Denominada "Andreas Lubitz A320 gegen die wir sind Hetzjagd" (Contra a caça a Andreas Lubitz), a página já possui mais de 4.418 curtidas. Amigos publicam textos em defesa do copiloto

A página também sugere uma teoria conspiratória Foto: Reprodução/Bild

As acusações de que o copiloto Andreas Lubitz provocou a queda do Airbus A320 propositalmente, matando 150 pessoas, podem ser conclusivas para as autoridades. Mas amigos e vizinhos do aviador não acreditam nessa versão e criaram uma página no Facebook em defesa de Lubitz.

Denominada "Andreas Lubitz A320 gegen die wir sind Hetzjagd" (Contra a caça a Andreas Lubitz), a página já possui mais de 4.418 curtidas. No local, os amigos publicam textos com afirmações de que tudo não passa de uma trama para acobertar os verdadeiros culpados.

De acordo com a análise do site Vocativ, grande parte dos seguidores são da cidade natal de Lubitz, Montabaur e região. Há comentários que sugerem que o áudio vindo da cabine, em que o piloto bate na porta pedindo para abri-la, foi adulterado. Os internautas alegam que a Lufthansa, proprietária da Germanwings, editou as gravações para esconder problemas mecânicos com a aeronave. 

Um amigo de colégio de Lubitz declarou: "Eu acredito na inocência do Andy!".

Outros comentários apontam para o fato de que a única informação divulgada é de que apenas uma caixa-preta foi encontrada, o que para eles é mais uma evidência de encobrimento por parte da Lufthansa.

Outro defensor de Lubtiz questionou as afirmações de uma ex-namorada de Lubitz, Maria W., de que o copiloto lhe teria dito que "um dia todos vão saber meu nome".

"Estou interessado em saber quanto dinheiro foi oferecido a ela (para ela dar esta declaração)", questionou mais um internauta.

A página também sugere uma teoria conspiratória, segundo ela, levantada pelo serviço de inteligência russo, de que houve um treinamento de guerra que abateu o avião.

Há até uma frase do site Live Leak que diz que Lubitz não estava no voo e que teria morrido em acidente de carro. Entretanto, os criadores da página esclarecem que não querem fazer do copiloto um herói e nem absolvê-lo prematuramente. A intenção é realçar que ainda muitas coisas faltam ser esclarecidas.

"Enfim, podemos dizer que não estávamos na cabine, assim como muitos especialistas da imprensa", disse um seguidor.

Para os criadores, é necessário não entrar em afirmações preconceituosas e seguir os métodos dos livros de direito em que todos são inocentes até que provas sejam levantadas dentro de aspectos jurídicos.

"Temos algo claro que qualquer um com bom senso reconhece. Há muitas inconsistências e, em parte, também agora já estão claras muitas mentiras (nesta história)".

Com informações do R7.

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