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Vítima de incêndio em caldeira no Complexo de Tubarão será enterrada nesta quinta

O mecânico montador Ademilton Burini é velado em uma igreja evangélica, no bairro Vista da Serra II, na Serra. O corpo do colega dele permanece no Departamento Médico Legal (DML)

Corpo é enterrado nesta 5ª Foto: TV Vitória/Arquivo Pessoal

Será enterrada na tarde desta quinta-feira (27), o corpo de um dos trabalhadores vítimas de explosão no Complexo de Tubarão em Vitória. O acidente foi registrado no final da manhã desta quarta-feira (25), em uma área operada pela Petrobras.

O enterro será realizado no cemitério de São Domingos, na Serra. O mecânico montador Ademilton Burini foi velado em uma igreja evangélica, no bairro Vista da Serra II, na Serra. O corpo do colega dele permanece no Departamento Médico Legal (DML).

Para a sogra Vera Lúcia Fernandes, o genro era como um filho. "Eu gostava dele demais da conta. Nunca tivemos desentendimento, graças a Deus. Nossa convivência era muito boa", conta.

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O mecânico montador tinha 35 anos, era casado com a irmã de Vinícius e deixa dois filhos: um de doze e outro de 14 anos. "Era uma pessoa muito tranquila, trabalhadora, esforçada, sempre disposta a ajudar as pessoas. Ele era uma pessoa sempre presente na vida da gente", diz um cunhado da vítima.

O cunhado de Vinícius e o mecânico soldador Rubens Pereira dos Santos, de 42 anos morreram depois que uma caldeira de vapor da empresa BR Distribuidora explodiu, por volta das 10h20. O acidente ocorreu na região do Porto de Tubarão, em Vitória.

Imagens aéreas mostram destruição Foto: TV Vitória

Um prestador de serviços e três empregados da Petrobras ficaram feridos e foram levados para um hospital particular, na Serra. Imagens feitas por moradores de bairros próximos, logo após a explosão, mostram a grande cortina de fumaça que se formou.

A movimentação foi intensa na entrada do complexo portuário, com entrada e saída de viaturas de polícia e também do Corpo de Bombeiros. A equipe de reportagem da TV Vitória/Record sobrevoou a área e registrou o cenário de destruição. Tudo o que havia ao redor da caldeira desapareceu.

Durante todo o dia, os parentes de Ademilton acompanharam a cobertura do acidente. Mas eles só se convenceram de que o mecânico montador estava entre as vítimas, no início da noite, quando estiveram no DML para reconhecer o corpo dele.

Segundo a BR Distribuidora, no momento da explosão, Ademilton e Rubens faziam uma manutenção programada em um tanque de combustível de alimentação da caldeira. Até cinco meses atrás, Wanderson dos Santos era colega de trabalho dos dois mecânicos. "Ninguém esperava uma situação dessas porque ambos são bons profissionais. Todos foram pegos de surpresa", lamenta.

As causas do acidente ainda estão sendo apuradas.

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