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Casa Civil designa integrantes de comitê de monitoramento de desastre

O comitê terá integrantes da Casa Civil, dos ministérios da Integração Nacional, Justiça, Defesa, Minas e Energia, Meio Ambiente, Cultura e da Advocacia-Geral da União

Redação Folha Vitória
Foto: Paulo de Araújo / Ministério do Meio Ambiente

Brasília - O Diário Oficial da União desta terça-feira, 24, traz portaria da Casa Civil que designa os membros do Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas ao desastre ocorrido nas barragens do Fundão e de Santarém no município de Mariana (MG) e suas repercussões na bacia do Rio Doce, atingido no Espírito Santo.

O comitê terá integrantes da Casa Civil, dos ministérios da Integração Nacional, Justiça, Defesa, Minas e Energia, Meio Ambiente, Cultura e da Advocacia-Geral da União.

Na última segunda-feira (23), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esteve em Linhares, no norte do Espírito Santo, para acompanhar as ações emergenciais que estão sendo realizadas em virtude dos resíduos de mineração que castigam a bacia do Rio Doce desde o rompimento da barragem de minério, em Mariana (MG).

Durante a visita, Izabella Teixeira sobrevoou a região afetada pela lama com rejeitos de minério, que chegou ao mar no último fim de semana, acompanhada do governador Paulo Hartung e do presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente de Andreu Guilho. O grupo também participou de um encontro com técnicos e lideranças de Linhares.

A vinda da ministra ao Espírito Santo foi combinada  na última quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília, durante reunião de trabalho de Hartung com a presidente Dilma Rousseff, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e ministros. 

Nesta terça-feira (24), Paulo Hartung retorna para Brasília, onde participa de uma reunião com as procuradorias de Minas Gerais, Espírito Santo e a Advocacia Geral da União (AGU). Na ocasião, será discutida uma ação coletiva contra a Samarco, já proposta entre os dois governos, que deverá seguir o modelo adotado por Estados, cidades e o governo norte-americano, que unificaram procedimentos jurídicos contra a British Oil, por causa do derramamento de petróleo no Golfo do México, em 2010.

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