Polícia

Última testemunha do assassinato de casal em Guarapari será ouvida

Fotos: Reprodução / Facebook

A Polícia Civil deve ouvir nos próximos dias a última testemunha do caso do assassinato do casal de namorados Lorrayne Santiago Vieira, de 16 anos, e Fábio Kil, de 20, no último dia 14 de abril, na localidade de Três Praias, em Guarapari, na Grande Vitória.

O casal completaria um mês de namoro no dia do desaparecimento. Segundo familiares, quase dez dias após o assassinato do casal, o crime permanece um mistério, porém a polícia diz que há uma linha de investigação sendo seguida, mas não atencipa para não atrapalhar as investigações. A família já foi ouvida.

"Já foram ouvidas várias testemunhas e nós aguardamos também o laudo cadavérico do casal para saber as causas da morte para darmos sequência à investigação", diz o delegado de Guarapari, Tiago Felipe Bernades Dorneles.

O crime
Lorrayne e Fábio foram encontrados mortos, na manhã do último dia 14 de abril, no local conhecido como Três Praias, em Guarapari. Segundo familiares, os dois teriam saído de casa para lanchar na noite do dia 13, e não voltaram mais. A moto de Fábio foi encontrada próxima à praia, e o corpo do rapaz estava na areia. O corpo de Lorrayne estava boiando na água.

Cronologia do crime

>> No mesmo dia do fato, no dia 14, o delegado ouviu o ex-namorado de Lorrayne, Valbert Ramos Pires, de 20 anos, apontado como suspeito do crime. Eles estavam separados há oito meses e, segundo familiares e amigos, Valbert não aceitava o fim do relacionamento. Em depoimento, que durou mais de uma hora, o rapaz negou qualquer participação no crime e ameaças à estudante, e foi liberado pela polícia.

>> No dia 15 de abril, o delegado responsável pela investigação do crime, Alexandre Linconl, disse, em entrevista, que não descartava a hipótese de crime passional. E que o crime pode ter sido praticado por pelo menos duas pessoas.

>> Ainda no dia 15, as famílias se despediram das vítimas no enterro e velório que aconteceu em Guarapari. Muito emocionados, os parentes pediram Justiça e prestaram homenagens.

>> No dia 16 de abril, a polícia começou a analisar os celulares das vítimas. As mensagens trocadas momentos antes do assassinato podem ajudar a polícia a identificar suspeitos. As informações são das famílias das vítimas. Contatado, o delegado Alexandre Linconl não se manifestou para não atrapalhar nas investigações.

>> No dia 23 de abril, nove dias após o crime, a família prestou depoimentos à polícia. Outras testemunhas também foram ouvidas.

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