Polícia

Sequestrador pede extradição de Battisti e saída de Dilma Rousseff

De acordo com a polícia, o homem que ameaça detonar as bombas pede a extradição de Cesare Battisti e a saída da presidente Dilma Rousseff. Ele é funcionário público no Tocantins

O cárcere já passa de cinco horas Foto: Reprodução/R7

Já passa de cinco horas em que um homem é mantido refém em um dos principais hotéis de Brasília, nesta segunda-feira (29). De acordo com informações do portal R7, o homem armado pede extradição de Cesare Battisti e saída da presidente Dilma Rousseff.

Após o início do cárcere, funcionários do hotel ligaram para os outros apartamentos e pediram que os hóspedes deixassem o local, como contou uma hóspede do Hotel Saint Peter.

De acordo com a polícia, o homem que ameaça detonar as bombas pede a extradição de Cesare Battisti e a saída da presidente Dilma Rousseff. Ele é funcionário público no Tocantins. Apesar da motivação política do cárcere, segundo a polícia o homem faz pedidos desconexos.

Ainda segundo a polícia, o suspeito teria colocado um colete de explosivos no refém. O esquadrão antibombas está no local. Segundo testemunhas e imagens dos repórteres do R7, a vítima e o suspeito aparecem na janela no 13º andar do hotel, sendo que o funcionári tem bombas penduradas no corpo e está algemado.

A hóspede Patrícia Gonçalves contou que foi colocado no elevador pela polícia, que estava no andar onde ela estava. "Sai escoltada, só com a roupa do corpo. Eu estava no 12º andar, escutei o barulho, saí do quarto e vi a polícia e eles disseram "vem, vem, vem". Mas foram muito calmos, não gritaram. Dai me botaram no elevador, perguntaram se tinha mais alguém no quarto e mandaram eu apertar o térreo", disse.

A Polícia Civil negocia a liberação do refém. Viaturas do Corpo de Bombeiros também estão no local e o prédio já foi esvaziado. Segunda a polícia a vítima e o hóspede já foram identificados. De acordo com os Bombeiros, a água, a luz e o gás do hotel foram cortados.

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