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Polícia avalia possível expulsão de policial acusado de atirar contra soldado Feu

O corregedor da PM informou que a arma demorou a ser recolhida porque eles não imaginavam que o tiro poderia ter partido de um colega de farda

O tiro que matou o soldado foi da arma de um militar Foto: TV Vitória

Em uma coletiva, no final da manhã desta terça-feira (20), o coronel Ilton Borges, corregedor da Polícia Militar, informou que a punição para o policial, que teria disparado contra o soldado Feu ainda está sendo avaliada. Adriano da Rocha Esteves já está afastado, mas apenas quando o inquérito policial militar for concluído a punição para o PM será divulgada.

Segundo Borges, a arma do policial demorou a ser recolhida porque eles não imaginavam que o tiro poderia ter partido de um colega de farda. “É muito fácil apontar falhas. Tem que se reportar ao momento. Os policiais não estavam em um procedimento de abordagem, estavam sendo alvo de ataque. Esse incidente pode ter sido ocasionado por um manejo inadequado do armamento”, informou o corregedor. 

De acordo com o coronel, esse é o único registro desse tipo de falha em uma tropa de elite do Estado em toda a sua história. Ele afirma que o Batalhão de Missões Especiais (BME) tem um ótimo treinamento, e não faltou preparo para o policial acusado. 

A conclusão do inquérito da Polícia Civil, que apurava a morte do militar foi divulgada, na última segunda-feira (19), pelo titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica, delegado João Paulo Pinto. A investigação aponta que o tiro que matou o soldado da Polícia Militar Dayclon Nascimento Feu, de 28 anos, na noite do último dia 6 de setembro, em Padre Gabriel, Cariacica, partiu da arma de um outro policial militar.

De acordo com o delegado, após conclusão dos laudos periciais, ficou comprovado que o disparo que vitimou o soldado Feu partiu da arma do também policial militar Adriano da Rocha Esteves. Ele será indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar, que abriu um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos e aguardava a conclusão do trabalho da Polícia Civil para encerrar os trabalhos. De acordo com o corregedor da PM, o inquérito da corregedoria já está sendo fechado.

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