Polícia

Viúva de motorista assassinado em Transcol descarta relacionamento do marido e cobradora

O crime aconteceu em um ônibus do sistema Transcol, próximo ao ponto final de Flexal II, em Cariacica. Além do motorista e da cobradora, um passageiro foi ferido

"Tiraram a minha vida", afirmou esposa de motorista Foto: TV Vitória

A família do motorista de ônibus, assassinado na madrugada do último sábado (14), afirmou que o suspeito do crime conhecia a vítima. Geraldo da Silva Gomes, de 32 anos, foi morto após o açougueiro Jesus Campos Gonçalves, de 46 anos, entrar no coletivo para matar a esposa, a cobradora Lívia Gomes Bernardino, de 24 anos.

“Tiraram a minha vida. Eu vou ter que dar conta sozinha. Ele havia pedido há duas semanas para mudar de horário, mas não deu tempo”, disse a cobradora e viúva Clauciene Ribeiro Gomes.

De acordo com a viúva do motorista, que estava grávida de oito meses e com quem ele tinha uma filha de seis anos, o atirador conhecia Geraldo. “O marido dela conhecia o meu esposo. Levava lanche no ônibus para ele. Eu não sei porque ele fez isso com meu esposo. Eu tenho certeza de que a relação dele com ela [a cobradora] era apenas de amizade. Ele não tinha nada com ela”, afirma a viúva.

O crime aconteceu em um ônibus do sistema Transcol, próximo ao ponto final de Flexal II, em Cariacica. Imagens do circuito de segurança registraram a fúria do suspeito dentro do coletivo. Jesus teria matado primeiro a cobradora, em seguida o motorista, depois atirou em um passageiro que se fingiu de morto, e por fim se matou.

Em outras imagens, dois homens aparecem. Segundo a polícia, eles entraram no ônibus para furtar o dinheiro do caixa e a arma do açougueiro. Testemunhas dizem que ele andava deprimido e vinha ameaçando a cobradora por ciúme de outro motorista, com quem a Lívia trabalhava.

Pontos moeda