Polícia ainda procura três envolvidos na morte de soldado da PM na Serra

A polícia ainda procura três envolvidos no assassinato do soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha, de 25 anos, executado a tiros e pedradas no dia 30 de agosto em Jardim Carapina, na Serra. Roberto Carlos Lourenço Cezar, Alessandro Guimarães de Oliveira e Eduardo Vinícius Gonçalves Moreira tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça.

O inquérito sobre o assassinato do PM, que era lotado no Grupo de Apoio Operacional (GAO) do 6º Batalhão, foi concluído pelo delegado Janderson Lube, da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra. Ao todo, 12 pessoas foram indiciadas pela morte do policial, ocorrida próximo a um baile funk que acontecia em Jardim Carapina.

No dia 1º de setembro, sete detidos pela equipe de plantão da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandada pelo delegado Rodrigo Sandi Mori, foram apresentados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Três deles confessaram o crime.

O soldado Ítalo foi morto na noite do dia 30 de agosto. Ele e um amigo, o também soldado Alan Carlos Ferreira Neto, haviam ido a Jardim Carapina para encontrar duas garotas, segundo depoimento do colega de farda da vítima à Polícia Civil. No entanto, segundo o PM, ele e Ítalo foram surpreendidos por tiros, próximo a um baile funk. Os dois policiais tentaram fugir de carro, mas acabaram batendo.

Neto contou que foi ferido, mas conseguiu fugir dos bandidos pulando muros de casas. Já Ítalo acabou indo para a rua, onde foi morto pelos criminosos com tiros a queima roupa, pedradas e golpes de bicicleta. A ação dos bandidos foi registrada por uma câmera de videomonitoramento da rua onde aconteceu o crime.

Quem tiver qualquer informação que ajude a polícia a prender os suspeitos que continuam foragidos deve entrar em contato com o Disque-Denúncia, pelo telefone 181. Não é preciso se identificar.