Polícia

Jovem é executado com mais de dez tiros após voltar de baile funk clandestino em Cariacica

De acordo com testemunhas, dois homens teriam cometido o crime. Até a publicação desta reportagem, porém, ninguém havia sido preso. Ainda não se sabe as motivações do crime

A morte do jovem atraiu a curiosidade de moradores Foto: TV Vitória

Um rapaz de 21 anos foi executado com mais de dez tiros de arma de fogo após voltar de um baile funk, na madrugada deste domingo (28), no bairro Nova Esperança II, em Cariacica. Ainda não se sabe quais foram os motivos do crime. Ninguém foi preso.

O rapaz, identificado como Josiel de Jesus Santos, estava voltando de uma festa conhecida como “Baile do Mandela”. Estes bailes acontecem sem a autorização das autoridades e são realizados sem aviso prévio. Os “Bailes do Mandela” vem ganhando cada vez mais popularidade na Grande Vitória.

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Segundo testemunhas, dois homens teriam cometido o crime. O assassinato aconteceu no quintal de uma casa, localizada na Rua Vitória. Familiares e curiosos se aglomeraram para acompanhar o trabalho da polícia. De acordo com amigos, o rapaz teria passado a noite em um bar, que fica próximo ao local do crime.

A perícia realizou trabalhos no local Foto: TV Vitória

Segundo moradores da região, no estabelecimento, durante os finais de semana, acontece um baile funk que atrai jovens. Na hora do crime, a vítima tinha saído da festa para encontrar a namorada, que estaria dormindo na casa de uma tia.

Segundo testemunhas, o jovem voltava do baile quando foi surpreendido no quintal da casa. Josiel foi atingido e morreu no local. No quintal da residência, foram encontradas cápsulas de pistola nove milímetros e 380.

Em nota, a Prefeitura de Cariacica informou que os organizadores destes bailes não solicitam previamente a autorização para a interdição das vias públicas onde os eventos são realizados. Com isso, a prefeitura diz que não tem conhecimento dos locais e horários em que os bailes ocorrem.

Em nota, a Polícia Militar informou que tem atuado nas fiscalizações de festas clandestinas, através de denúncias anônimas, e, participam das ações das prefeituras municipais. A PM lembrou que as comunidades que têm eventos irregulares programados devem manter contato com a fiscalização municipal, com a Polícia Civil, com o 190, e com o Disque-Denúncia, 181.

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