Polícia

Exército atua nos bairros e no comércio e Força Nacional ocupa terminais de ônibus na GV

O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, André Garcia garantiu que a sensação de segurança será retomada no Estado ainda nesta terça-feira

Foto: Divulgação/Governo

Na manhã desta terça-feira (07), os 1.2 mil homens das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e da Força Nacional estão intensificando o policiamento para a Garantia da Lei e da Ordem, no Espírito Santo. O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, André Garcia, garantiu que nessa primeira intervenção o reforço vai atingir todos os bairros da Região Metropolitana e do interior do Espírito Santo.

"Vamos atingir todos os bairros e expandir o policiamento para o interior do Estado. Não apenas com homens do Exército e da Força Nacional, mas também com policiamento a pé".

Ainda segundo o secretário, o número de bairros que estão recebendo os primeiros reforços não pode ser revelado por uma questão de estratégia. "O planejamento do policiamento não podemos revelar por questão de estratégia. Mas adianto que onde estiver a PM não vai ter Exército e nem a Força Nacional".

De acordo com Garcia, as forças tem o poder de polícia e pode revidar em caso de tiroteios. "Há uma legislação federal que prevê que em casos de garantia da lei da ordem, eles podem exercer o mesmo trabalho da polícia".

O secretário de Segurança Pública garantiu que a sensação de segurança será retomada no Espírito Santo nesta terça-feira, conforme afirmou o tenente coronel Oliveira Costa, do 38º Batalhão de Infantaria, que convocou a população capixaba a sair de casa. "É real, a segurança está garantida. Estou circulando desde ontem à noite com o exército e a nossa missão é retomar a normalidade no Estado". 

A determinação judicial que determina a desobstrução dos manifestantes nas portas dos batalhões permanece sendo descumprida e, de acordo com André Garcia, novas ações jurídicas serão tomadas. "Não existe a possibilidade de dar aumento. O caminho é mantermos a câmara permanente de negociação, que nesse processo está havendo muita negligência por parte de pessoas que se negam a ouvir o governo". Estamos trabalhando com todas as provas para definir os responsáveis - muitos policiais militares e praças estão envergonhados com esse movimento".

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